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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015 - o que mais me marcou nas viagens que fiz no ano que passou?

Quando o ano de 2015 começou (já no meio de uma viagem, em Maceió), a única certeza que eu tinha era a de que iríamos para a Bolívia e o Peru durante o carnaval, utilizando milhas que eu tinha acumulado. Nenhuma outra viagem estava certa ou programada. Mas eis que, ainda na primeira semana de janeiro, surge uma promoção para Toronto, no Canadá, com uma parada alternativa na Cidade do México, no mês de junho. Nenhum dos dois países estava nas minhas pretensões de destinos imediatos. Mas não resisti. E não me arrependi nenhum pouco.

E como se não fosse muito já ter duas viagens internacionais programadas para o primeiro semestre do ano, um grupo querido de amigos resolve viajar para Florianópolis, cidade brasileira que eu ainda não conhecia. Mais uma vez, não resisti. E lá estava mais uma viagem programada para apenas duas semanas depois da volta do Peru.

E antes mesmo que eu pudesse embarcar para Toronto, a Alitalia, companhia aérea italiana, surge com valores imperdíveis (praticamente de graça) para a Europa. Os destinos eram variados, mas se esgotavam rapidamente a medida que outras pessoas iam comprando. Mas o voo para Viena estava lá, disponível. E mais uma vez, no ano, o destino se encarregava de escolher a próxima parada desse viciado em viagem que vos fala. Óbvio que não ficaria apenas pela Áustria. República Tcheca, Polônia e Hungria logo entraram no roteiro. E, agindo mais uma vez, o destino acabou nos levando também para Roma, numa mudança imprevista de vôos que nos deu de presente um dia inteiro na capital italiana.

E como o voo para a Europa sairia de Porto Alegre, obviamente, não perdi tempo e consegui encaixar mais um passeio pela bela Gramado, cidade na qual já havia estado 3 vezes, mas na qual não perderia a chance da passar mais um agradável dia.

E assim, meio sem planejamento prévio, comecei 2015 tendo apenas a Bolívia e o Peru em mente, mas acabei tendo o ano mais intenso no quesito viagem. Foram nove incríveis países fora do Brasil, um encontro maravilhoso com amigos queridos em Floripa e uma passagem rápida por Gramado. Foram 25 cidades, 24 vôos (um teste de fogo para quem tem medo de avião) e momentos únicos e inesquecíveis vivenciados. Adquiri mais conhecimento, compreendi novas culturas, cresci em maturidade e tornei-me mais humano. Viajando, evoluí como pessoa.

E, além de tudo, sentindo-me estimulado por tantas viagens inesperadas, mas excepcionais, decidi criar este blog, o qual tem sido uma nova e contagiante experiência, uma vez que me permite novamente viajar nas minhas recordações, através dos meus relatos.

E, portanto, resolvi, aqui, listar os 15 momentos de 2015, durante estas incríveis viagens, que marcaram o meu ano. Claramente, existiram bem mais do que 15 momentos maravilhosos. Mas aí eu precisaria listar uns 100. Portanto, escolhi os seguintes:

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Primeiro dia em Praga: Relógio Astronômico e Ponte Carlos

Primeiro dia em Praga. E confesso que minhas expectativas, depois de ter passado por Cesky Krumlov, haviam aumentado bastante. Saímos desta última às 5 horas da manhã de ônibus (super confortável por sinal; da empresa Student Agency) e chegamos à capital tcheca cerca de 3 horas depois. Seriam dois dias na cidade, mas que eu gostaria bastante que tivessem se transformado em três ou até quatro.

Nosso hotel (o Best Western Meteor Plaza) era super bem localizado, bem no centro histórico de Praga (próximo à Torre da Pólvora), o que facilitou bastante nossos deslocamentos, nos permitindo, facilmente, ir e vir a pé. Como chegamos bem cedo na cidade, teríamos um dia inteiro pela frente para curtir as suas principais atrações. Inicialmente, eu havia pensado em reservar este dia apenas para o lado do rio no qual estávamos hospedados, mas como minha ansiedade de percorrer logo os dois lados era grande, resolvi  misturar tudo nos dois dias de passeio. E como tudo é relativamente próximo, esta foi uma decisão perfeitamente executável.

Começamos passando por debaixo da Torre da Pólvora, pegando o caminho em direção à praça principal da Cidade Velha. Esta é a única das torres, das que faziam parte da antiga muralha da cidade, que ainda se encontra de pé. O seu nome atual advém da sua segunda função na cidade, após deixar de servir para a defesa e proteção da Cidade Velha: o armazenamento de pólvora. É possível subir até o alto da torre para se ter uma vista da cidade a partir da mesma. São 186 degraus, mas que não encaramos, uma vez que já subiríamos outras duas torres da cidade. 


sábado, 26 de dezembro de 2015

O que é preciso saber antes de visitar Praga?

Considerada um dos mais antigos centros urbanos da Europa, Praga passou por inúmeras mudanças ao longo do século XX: escolhida para ser a capital do recém-nascido país da Tchecoslováquia, em 1918, a cidade foi incorporada ao domínio nazista durante a Segunda Guerra Mundial, tendo, no entanto, sofrido poucos danos com a guerra (conta-se que o líder nazista ordenara a preservação máxima da cidade, devido a sua beleza); apenas no final da guerra, a cidade foi atingida por um bombardeio de origem americana (dizem, os americanos, entretanto, que o ataque foi um erro e que o alvo original seria a cidade de Dresden, na Alemanha); com o início da tensão entre soviéticos e americanos, os primeiros ficaram com o domínio da cidade, estabelecendo o regime comunista, que quase fora derrubado a partir da revolta popular, em 1968, que ficou conhecida como a Primavera de Praga; mas apenas após o fim da Guerra Fria, a cidade livrou-se do domínio comunista e, em 1992, com a dissolução do país em República Tcheca e Eslováquia, Praga tornou-se a capital da primeira. Atualmente, corresponde a uma das cidades que mais atraem turistas na Europa Central, o que é plenamente justificável, considerando o seu rico e preservado patrimônio arquitetônico e cultural.

Considerada, por mim, a mais bonita capital que já conheci, Praga, sem dúvidas, merece e deve ser explorada por qualquer viajante inveterado. Mas já teci elogios demais à capital tcheca no primeiro post que escrevi sobre a República Tcheca. Aqui, escreverei sobre alguns aspectos práticos na tentativa de ajudar aqueles que estão planejando visitar a cidade.


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Conhecendo Cesky Krumlov, a pequena cidade medieval a 3 horas de Praga

Quer se sentir dentro de um daqueles contos envolvendo reis, cavaleiros e princesas medievais? Então conheça Cesky Krumlov! Claro que nenhum cavaleiro montado em seu cavalo surgirá galopando pelas ruas nem nenhuma princesa solitária surgirá na torre do castelo, mas isso apenas por uma questão cronológica... Foram-se os personagens medievais, ficaram as conservadas construções, o castelo e sua mais alta torre e o clima nostálgico que envolve a cidade!!

Um rio sinuoso cortando a pequena cidade, verdes colinas a circundando, ursos pardos guardando a entrada do castelo e restaurantes com decoração que remetem ao passado completam a atmosfera medieval de Cesky Krumlov. A cidade é um verdadeiro encanto, construída no século XIII na região da Boêmia, em um importante trecho comercial da época. Considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, deveria, portanto, fazer parte de qualquer viagem à República Tcheca. 


domingo, 20 de dezembro de 2015

Como encaixar Cesky Krumlov no seu trajeto entre Praga e Viena?

Considerando a proximidade entre as duas cidades, muita gente acaba casando, em uma mesma viagem, Viena e Praga, mas o que nem todo mundo sabe é que, fazendo apenas um pequeno desvio no trajeto entre as duas capitais, é possível conhecer a pequena cidade tcheca: Cesky Krumlov. Mas vale apenas este desvio?

A resposta é, sem dúvida alguma, um enorme SIM!!

A cidade é pequena e pode ser conhecida em um único dia, podendo ser feito um bate-e-volta a partir de Praga. Diariamente, ônibus em diversos horários diferentes fazem o trajeto entre as duas cidades nos dois sentidos, em uma viagem que dura cerca de três horas. No entanto, para apreciar melhor e com mais calma Cesky Krumlov recomendo fortemente que você durma pelo menos uma noite na cidade.

República Tcheca, o país que roubou o meu coração

Eu já ouvira e lera muitos relatos elogiando e enaltecendo a capital da República Tcheca, mas confesso que, embora nutrisse sim um desejo grande de conhecer a cidade, suspeitava que houvesse um certo exagero nos elogios. Acreditava, portanto, que iria, logicamente, me encantar por Praga, mas não o suficiente para enquadrá-la como uma das minhas cidades preferidas no mundo. E não é que eu estava completamente enganado? Não apenas me encantei por Praga... Eu me apaixonei por Praga... E, hoje, a considero a mais bela capital que tive o prazer de conhecer...

Suas ruas estreitas, as inúmeras e belas casas históricas, suas inspiradoras pontes (a Ponte Carlos é um verdadeiro museu à céu aberto sobre o rio Vltava), o antigo castelo e sua imponente catedral do outro lado do rio, as agradáveis vistas panorâmicas do alto de suas torres, o mágico relógio astronômico que reúne inúmeros turistas a cada passagem de hora, o delicioso Trdelník, iguaria local vendida a cada esquina, contribuíram para que Praga se tornasse sublime aos meus olhos... E roubasse o meu coração...

Praga

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Top 5 - as igrejas que permaneceram na minha memória

Interessante como  inúmeras igrejas ao redor do mundo acabaram se tornando pontos turísticos e lugar indispensável para qualquer turista bater ponto, independente da crença religiosa de cada um. Mas, obviamente, isto não é a toa. Muitas igrejas, especialmente na Europa, são verdadeiros museus que abrigam fascinantes obras de arte. Outras apresentam uma arquitetura que enche os olhos e uma decoração interior rica em detalhes. Enquanto algumas possuem, inclusive, túmulos de personagens históricos que se tornaram icônicos ao longo dos séculos.

No entanto, ao mesmo tempo que algumas igrejas nos impressionam por toda a sua grandiosidade, confesso que, muitas vezes, me sinto entediado as visitando, especialmente em uma viagem pela Europa, durante a qual acabamos entrando em tantas igrejas que, com o tempo, não sabemos mais diferenciar uma da outra. Ao mesmo tempo, torna-se inevitável o questionamento de em que ponto da sua existência, a pompa, a riqueza e o luxo passaram a se impor sobre o verdadeiro propósito das igrejas dentro do Catolicismo. Afinal, algumas catedrais históricas ou até mesmo igrejas menores são tão luxuosamente decoradas que você acaba se indagando qual o sentido de toda aquela riqueza. Mas melhor parar por aqui para não gerar polêmicas desnecessárias...

domingo, 13 de dezembro de 2015

Graz, um destino pouco conhecido entre os turistas

Você já ouviu falar na cidade de Graz? Não?! Pois saiba que ela é a capital do estado da Estíria e segunda maior cidade da Áustria, tem um belíssimo centro histórico e pode ser facilmente acessada a partir de Viena, numa viagem que dura cerca de 2:30h de trem. Considerada um importante centro universitário do país, a cidade possui 6 universidades e é comum ver os inúmeros estudantes, vindos dos mais diversos pontos do globo, caminhando por suas ruas históricas.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Encante-se também por Hallstatt

No nosso terceiro dia na Áustria, optamos por fazer um bate-e-volta a partir de Viena com destino a um destes lugares inesquecíveis e imperdíveis ao redor do mundo: o onírico vilarejo de Hallstatt. Localizada às margens de um lago, no meio de exuberantes montanhas, em um lugar abençoado pela natureza, Hallstatt é composta por charmosas casas tipicamente austríacas que abrigam seus poucos mais de 900 habitantes. De tão bela, uma réplica da cidade já foi construída em território chinês, o turismo tornou-se a principal atividade da região e, não à toa, a cidade é considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.


domingo, 6 de dezembro de 2015

Um concerto de música clássica em Viena: última noite

Em nossa última noite em Viena, tínhamos um compromisso especial. Iríamos presenciar um pouco de uma das mais marcantes características da cidade: a música clássica. Berço de grandes compositores,Viena, não à toa, respira música. São inúmeros os espetáculos, sejam óperas ou concertos, disponíveis nas noites da capital austríaca. E não apenas os turistas visitam as apresentações noturnas. Na verdade, pelo que percebi, há mais austríacos apreciando os concertos de música clássica do que propriamente turistas. 

Em trajes elegantes, os vienenses terminam seus dias com belíssimas apresentações. Mas não se preocupe: embora alguns locais (a Ópera de Viena, por exemplo) exijam o chamado dresscode, ou seja, um traje específico para que sua entrada no prédio seja permitida (em geral, roupa de gala), outros não têm este tipo de exigência. Portanto, na hora de escolher o espetáculo, verifique se há algum dresscode específico para não passar vergonha.

Neste site, você pode ter acesso à programação de óperas e concertos em Viena.

No nosso caso, escolhemos assistir a um concerto de música clássica apresentado pela Orquestra Sinfônica de Viena no chamado Musikverein, considerada uma das mais belas salas de concerto do mundo. O prédio do Musikverein abriga inúmeras salas, onde diferentes tipos de apresentações podem ocorrer em um único dia. Portanto, sugiro a quem quiser visitar o local que verifique a programação no site oficial e escolha o espetáculo que melhor se encaixe ao seu gosto, horário e bolso. No entanto, deixo aqui uma recomendação: tente escolher alguma apresentação que ocorra na chamada Sala Dourada, principal sala de concertos do prédio e famosa não apenas pela sua acústica perfeita mas também pela beleza da sua decoração. E você pode visitar esta sala mesmo que não queira assistir a nenhum concerto. Basta contratar um tour guiado no próprio local (agendamento feito no site oficial).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mais de Viena: o belo Belvedere, a roda-gigante mais antiga do mundo e uma visita a Freud

E após uma deliciosa manhã pelas ruas do centro histórico de Viena, nosso próximo destino era mais um dos famosos palácios da cidade: O Belvedere (palavra em italiano que significa: bela vista). Famoso por sua bela arquitetura barroca e seu apreciado jardim, trata-se, na verdade, de dois palácios: o Belvedere Inferior e o Belvedere Superior, separados pelo belíssimo jardim que tanto chama a atenção na primavera e no verão. Infelizmente, no outono, época em que o visitamos, os jardins já haviam perdido muito daquela beleza característica que vemos em fotos do local.

Belvedere Superior. Atrás dele, está o jardim e o Belvedere Inferior

domingo, 29 de novembro de 2015

Pelo Centro Histórico de Viena: declarações públicas de amor, um charmoso café e uma das mais belas catedrais da Europa

Era o nosso segundo dia em Viena e a nossa programação estava bem intensa e diversificada, com direito a passeio pelo centro histórico da cidade, visita a mais um belíssimo palácio, subida à torre mais alta da catedral da cidade, passeio na roda gigante mais antiga do mundo e visita à antiga residência de Freud.

Neste post, focarei os relatos no centro histórico da cidade, deixando o restante para uma segunda postagem.

Para começar o dia, voltamos para a Ringstrasse e continuamos basicamente do ponto onde havíamos parado no dia anterior: a área onde se encontra o Parlamento, a Prefeitura (conhecida como Rathaus) e um dos principais parques da cidade, o Volksgarten.

Parlamento e Rathaus

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Pelos palácios de Viena: Schönbrunn e Hofburg

E bem no início de novembro, chegávamos à imponente Viena. E que época deliciosa para se conhecer a capital austríaca. Sem muitos turistas lotando as atrações e com o colorido especial do outono, a única ressalva era a sensação térmica mais fria às custas do vento que permeia a cidade, provavelmente, decorrente das ruas mais largas e de mais espaços abertos que compõem a capital austríaca.

Ficamos hospedados bem próximo a uma das principais estações de trem da cidade: a Westbahnhof, localizada ao longo da Mariahilfer Strasse, importante avenida comercial da cidade. O hotel escolhido foi o Ibis Wien Mariahilf, que mantém o padrão da rede e tem como enorme vantagem a localização próxima a duas estações de metrô (algo essencial em Viena, como explicado nesse post).

E, mal chegamos ao hotel, vindos de trem a partir do aeroporto, foi só o tempo de fazer check-in e tomar banho para sairmos rumo ao nosso primeiro destino em Viena: o fabuloso Palácio de Schönbrunn. Aliás, para este dia, eu havia também selecionado o Palácio Imperial de Hofburg para conhecer, deixando o terceiro deles, o Belvedere, para o dia seguinte.

Palácio de Schönbrunn


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Dicas gerais sobre Viena

Para o turista, Viena é uma cidade fácil de ser percorrida. Suas mais importantes atrações turísticas encontram-se concentradas no centro histórico da cidade ou em suas proximidades e o sistema de metrô é eficiente e permite acesso fácil a todos os locais de interesse. Para quem tiver a intenção de partir da capital austríaca para alguma outra cidade do país, há um eficiente sistema de transporte ferroviário, com inúmeros trens ligando diferentes cidades em diversos horários.

Abaixo, listo uma série de dicas sobre Viena. Em postagens posteriores, detalharei as atrações que visitei a partir do roteiro que tracei na cidade.

1. É preciso visto para visitar a Áustria? E como funciona o serviço de imigração no país?

Escute, enxergue, deguste Viena

Clássica, sóbria, elegante, pomposa... são um dos melhores adjetivos para descrever a capital austríaca. Dona de uma arquitetura capaz de impressionar o melhor dos arquitetos, de um berço artístico capaz de fascinar o maior de todos os artistas e de um requinte capaz de agradar o mais requintado de todos os seres humanos, Viena dificilmente será palco de decepção para o turista.

Mas, para visitá-la, esteja com seus cinco sentidos apurados. Prepare seus olhos para a beleza arquitetônica que salta aos olhos em cada esquina da cidade, para a vida que pulsa em seus inúmeros parques e, caso tenha a oportunidade de viajar pelas estradas austríacas, para o esplendor da natureza do país. Permita ao seu paladar se deliciar nos inúmeros cafés que dão ainda mais charme às esquinas vienenses. Apure seus ouvidos para aquela que é uma das principais características da Áustria: a música. Berço de figuras lendárias, como Mozart e Strauss, o país tem a música clássica como um dos seus principais ícones culturais, sendo inúmeros os espetáculos oferecidos aos visitantes, entre óperas, concertos e balés. Portanto, Viena é, antes de mais nada, uma experiência sensorial. Escute, enxergue, deguste, sinta Viena.



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Último dia em Nova York: Empire State, ONU e Museu de História Natural

E, bem mais rápido do que a gente imaginava e queria, chegava nosso último dia em Nova York (NY). Obviamente, o tempo foi curto para apreciar tudo que a cidade tem a nos oferecer, mas foi aproveitado da forma mais intensa possível.

Aquele último dia começou com a nossa segunda visita ao Empire State Building, já que a nossa primeira tentativa havia sido frustrada pelo tamanho gigante da fila, como detalhei neste post. Mas para evitar um novo transtorno, acordamos cedo e, às 8 horas da manhã, já estávamos entrando no famoso edifício. 

O Empire State Building é um edifício de 102 andares, inaugurado em 1931 e que, por cerca de 41 anos, foi considerado o arranha-céu mais alto do mundo. Localiza-se na esquina da 34th Street com a Quinta Avenida, estando, nesta última, a entrada pela qual os turistas têm acesso ao prédio. Uma vez entrando no saguão principal, você verá uma escada à sua direita. basta subir e seguir o caminho indicado até os funcionários que validarão seu ticket. Em horários mais tardios, a fila pode chegar até a calçada da Quinta Avenida e você deve se preparar para gastar mais de uma hora esperando. Portanto, a melhor dica para evitar fila é chegar lá bem cedo.

sábado, 17 de outubro de 2015

Dias 3 e 4 em Nova York: Estátua da Liberdade, Ellis Island, Public Library e Jersey Garden Outlet

Nosso terceiro dia em Nova York (NY) começou com um passeio de barco em direção à Estátua da Liberdade, um dos maiores símbolos da cidade. Presente da França para os Estados Unidos em comemoração ao centenário da independência deste último, a estátua foi construída pelo escultor Frédéric Auguste Bartholdi, com a ajuda do mesmo engenheiro que projetou a Torre Eiffel. Sua inauguração ocorreu no ano de 1886, tendo funcionado, inicialmente, como farol e sendo, atualmente, um dos principais pontos turísticos do país.

Para acessar a Ilha da Liberdade, onde se encontra a estátua de mesmo nome, é preciso pegar um ferry da Statue Cruises no Battery Park, localizado, exatamente, na costa sul da ilha de Manhattan. os ferrys saem a cada 20 a 30 minutos e os ingressos podem ser reservados antecipadamente no site oficial. No nosso caso, utilizamos o New York City Pass que dá direito à viagem de barco até a ilha, mas que, ao contrário do que esperávamos, não nos poupou da fila. Para quem estiver em New Jersey, o ferry pode ser acessado no Liberty State Park, onde, aparentemente, as filas são menores. Os horários de funcionamento dos barcos variam de acordo com a época do ano e o dia da semana, sendo recomendável que você visite o site oficial para saber os horários exatos na época da sua viagem.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dia 2 em Nova York: Brooklyn, Wall Street, Memorial 11/09 e High Line

Nosso segundo dia em Nova York (NY) foi dedicado ao sul da ilha de Manhattan (Downtown) e, como a Brooklyn Bridge está localizada nesta área da cidade, aproveitamos para atravessá-la. Sem dúvidas foi o dia mais cansativo de todos, mas um dos melhores, especialmente, porque o finalizamos com o maravilhoso musical Les Miserables.

Começamos o dia pegando o metrô até o Brooklyn, distrito separado de Manhattan pelo East River. A ideia era conhecer a área conhecida como Brooklyn Heights Promenade, uma espécie de orla-mirante na qual os habitantes do distrito praticam atividades físicas, passeiam com seus cachorros e apreciam o skyline de Manhattan. A área é super agradável e vale muito a visita. De um lado tem-se uma excelente vista da ilha de Manhattan e da Brooklyn Bridge e você pode se sentar em um dos vários bancos ao longo do caminho para apreciá-la. Do outro, você tem charmosas e históricas casas que compõem aquela área residencial do Brooklyn. Inclusive, vale à pena desviar um pouco do caminho para percorrer algumas das lindas ruas deste bairro. Para chegar ao Brooklyn Heights Promenade, você deve pegar as linhas 1 ou 2 do metrô e descer na estação  Clark St. Basta, então, descer a Clark Street em direção ao rio. Do seu lado esquerdo, estará toda o caminho que percorre a área descrita. Do seu lado direito, estará a Brooklyn Bridge.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Dia 1 em Nova York: Central Park, MET, Top of the Rock e Times Square

Chegamos a Nova York (NY) no dia 07 de agosto de 2014, em torno das 3 horas da manhã, no aeroporto JFK e pegamos um táxi no local indicado pelas placas na área de desembarque. Aqui, o trajeto até a ilha de Manhattan já nos permitiu uma ótima visão de NY iluminada e me fez esquecer todo o cansaço proveniente da longa viagem. Minha empolgação com a cidade já tinha início.

Ficamos hospedados no Broadway Hotel, em Uptown, no lado oeste da ilha. Embora sendo basicamente um hostel, há opções de quartos com banheiro privativo e tem uma estrutura básica que atendeu perfeitamente nossas necessidades durante o período em que ficamos na cidade. No entanto, não há café da manhã, mas estamos falando de Manhattan, onde há locais para comer em praticamente toda esquina e a preços acessíveis. Embora afastado das principais atrações, há uma estação de metrô bem próxima que nos permitiu acesso a todos os locais desejados. E, há cerca de 3 quadras, já era possível acessar a metade norte do Central Park.

E foi exatamente caminhando até o enorme parque verde da metrópole que iniciamos nosso primeiro dia em NY (após algumas horas de descanso, claro!!). Aqui já adianto que é praticamente impossível conhecer a totalidade do Central Park em uma única viagem à cidade. Vale mais à pena escolher uma parte de sua extensão para passear com calma, sentando em seus bancos e na sua grama por alguns momentos para apreciar o verde do lugar (em caso de você estar na cidade no verão) e o contraste com a verdadeira selva de prédios que desponta atrás das árvores. Entre as várias atividades existentes no parque, é possível andar de bicicleta, andar de charrete ou passear pelo lago. Inúmeros eventos e atrações gratuitas costumam também ocorrer no Central Park e recomendo que você visite o site oficial e cheque os eventos e horários disponíveis no período da sua viagem acessando o link calender of events. Há também um zoológico na parte sul do parque e um castelo, o Belvedere Castle, mas que, infelizmente, eu não tive tempo de visitar. Para os fãs dos Beatles, um ponto a ser visitado é o Strawberry Fields, um memorial em homenagem a Jonh Lennon, localizado na margem oeste do parque, próximo ao local onde o integrante da banda foi assassinado. E, se você tiver sorte, no momento da sua visita, algum local estará ali perto tocando e cantando algum sucesso inesquecível da banda. Aqui deixo o link para o mapa do Central Park.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Dicas gerais sobre Nova York: deslocamentos, musicais e o New York City Pass

01. Como se localizar em Nova York (NY):

A princípio, é preciso saber que a cidade de NY é, administrativamente, dividida em 5 distritos, a saber: Brooklyn, Queens, Bronx, Staten Island e Manhattan. Este último corresponde ao principal distrito para o turista, uma vez que é onde você, provavelmente, ficará hospedado e onde se concentram a grande maioria das atrações da cidade. É onde estão as principais lojas e onde ocorrem os espetáculos noturnos. 

A ilha de Manhattan é circundada por dois rios: o Hudson River, a oeste, e o East River, a leste. Em grande parte de sua extensão, as ruas são quase que metodicamente organizadas, formando quadras e quarteirões que auxiliam bastante na localização de um determinado endereço. As vias mais extensas que cortam a ilha verticalmente são chamadas de "Avenue", enquanto as vias transversais são chamadas de "Street". As streets são numeradas de 1 a 220 no sentido sul - norte. A 1st Street está localizada logo ao norte da Houston Street que, por sua vez, delimita o extremo sul da ilha, cujas ruas voltam a ser especificadas por nomes e não mais por números.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

E pensar que eu não tinha vontade de conhecer Nova York

Tenho uma confissão a fazer: mesmo tendo sempre ouvido maravilhas sobre Nova York (NY), seja a partir de relatos na internet seja a partir de amigos que já haviam visitado a cidade mais de uma vez, eu não conseguia nutrir a menor vontade de conhecer a metrópole americana. E não sei explicar bem o motivo. Já havia visitado os Estados Unidos três vezes, mas sempre indo a Orlando, com o objetivo de me divertir na Disney (e pretendo ir mais inúmeras vezes nesta vida!!!), mas em nenhum momento considerava a possibilidade de ir até NY. Pois eu estava errado!! Admito!! Impulsionado por uma promoção de passagens aéreas pela companhia aérea panamenha Copa Airlines e por livre e espontânea pressão, acabei concordando em conferir o que NY tem! E descobri que a cidade tem muito, muito mesmo a oferecer!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Passando pelos serviços de imigração

Um receio comum entre os turistas que estão entrando em um país pela primeira vez é a imigração no aeroporto. Como todos devem saber, apenas o pouso do avião no país de destino e nem mesmo a presença do visto no seu passaporte são garantias de que você terá permissão para sair do aeroporto e entrar legalmente no país. Ao sair do avião, antes mesmo de seguir para a esteira de bagagens, é preciso, primeiro, passar pelo serviço de imigração, onde o oficial decidirá se sua entrada será liberada, colhendo suas digitais, fotografando seu rosto e carimbando seu passaporte.

E aí vem os inúmeros questionamentos: será que tenho todos os documentos necessários? E se o oficial não gostar da minha cara? E como vou fazer para responder às perguntas que me forem feitas se eu não falo a língua local? Será que vão impedir minha entrada?

domingo, 27 de setembro de 2015

TOP 5 - Melhores passeios de barco

Sempre que viajamos acabamos nos deparando com inúmeras formas de transporte seja com o objetivo de chegar a determinado destino seja com o simples intuito de experimentar novas sensações e experiências. E, assim, diferentes meios de transporte, como trens, helicópteros, barcos e teleféricos acabam fazendo parte da sua viagem. E, às vezes, de modo até inesperado, acabam te fornecendo uma experiência inesquecível. Dentre estes meios de transporte, os navegáveis, como barcos, navios e ferryboats, estão entre os mais comuns, permitindo que o turista conheça uma determinada cidade a partir da navegação do seu rio, percorra ilhas deslumbrantes que não podem ser acessadas de outra forma ou até mesmo viva a fantástica experiência de um cruzeiro turístico. 

Quando criança, entrar em um barco era algo fora de cogitação para mim. Talvez eu não entendesse que o prazer da viagem poderia superar qualquer tipo de medo que o transporte pudesse me causar. Felizmente, a partir da idade adulta, conseguir driblar mais este receio, o que me permitiu vivenciar inesquecíveis momentos ao navegar rios, lagos e mares. Neste post, listo os cinco passeios de barco/navio que mais me encantaram pela beleza e sensações que despertaram. Lembrando que a ordem abaixo não representa uma ordem de preferência.

sábado, 26 de setembro de 2015

Conhecendo a Cidade do Panamá durante uma conexão de 12 horas

No dia 06/08/14, pegamos um avião da empresa Copa Airlines (companhia aérea do Panamá) com destino à cidade de Nova York. Havia, no entanto, um inconveniente: 12 horas de espera pela conexão no aeroporto da Cidade do Panamá. Como tentar amenizar este enorme tempo de espera? Aproveitando para passear pela cidade, claro!!

Como eu sabia que estaríamos cansados (tem algo que canse mais o indivíduo do que avião e aeroporto??) optei por pesquisar na internet algum serviço que fizesse um tour pela cidade partindo do aeroporto. Li indicações sobre Sr. Orville Kelly, que oferece um carro particular para pegar turistas no aeroporto, passear com eles pelos pontos turísticos principais e terminar o tour deixando-os de volta no terminal aéreo, com tempo para pegar o vôo de conexão. Combinei tudo por e-mail, deixando acertado a hora de chegada, valor do tour e tempo do trajeto. Combinamos 6 horas de passeio no valor de 40 dólares por pessoa. O carro é confortável e com ar condicionado (algo essencial para o clima quente e abafado da cidade), o motorista (que não era exatamente o senhor com quem combinamos o tour, mas um colega do mesmo, igualmente confiável) sugere trajetos e é bem flexível e todo o tour é feito com segurança. Para quem tiver interesse, o e-mail é: kellyorvill@yahoo.com

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Visitando o "The Making Of Harry Potter" na Inglaterra

Considerada uma das séries cinematográficas mais bem sucedidas da história do cinema (tanto em público como em crítica), os filmes de Harry Potter iniciaram suas gravações no ano de 2000 nos sets de filmagem situados no Leavesden Studios (pertencente a Warner Bros. Studios), localizado na Inglaterra, próximo à cidade de Watford, a cerca de 32 Km do centro de Londres.

Durante 10 anos, os sete livros da aclamada escritora britânica J.K. Rowling foram adaptados nestes estúdios em oito filmes, lançando o trio protagonista ao estrelato e mostrando, ao longo dos anos, um verdadeiro desfile de grandes atores do Reino Unido, além de quatro diferentes diretores e da participação de um dos mais icônicos compositores do cinema mundial: John Williams, cuja música tema para o filme transformou-se em símbolo para os fãs da saga.

Pois a mágica que deu origem aos oito filmes protagonizados pelo jovem bruxo não foi engavetada, arquivada ou reaproveitada após o fim das filmagens, em dezembro de 2010, mas sim transformada em um tour pelo universo de Harry Potter: o The Making Of Harry Potter. Localizado no Leavesden Studios, o tour envolve um verdadeiro mergulho por toda a produção do filme, sendo possível visitar cenários marcantes, apreciar os belíssimos figurinos e os criativos objetos de cena e até mesmo "conhecer" alguns personagens. Uma espécie de museu da franquia Harry Potter, que permite qualquer fama da saga vivenciar esta inesquecível jornada.

Visitando o prédio de Friends em Nova York

De 1994 a 2004, a icônica série de comédia, Friends, foi ao ar nos EUA pela emissora americana, NBC. Sucesso até os dias atuais, os seus seis carismáticos protagonistas conquistaram inúmeros fãs ao redor do mundo, sendo, até hoje, aclamada e referenciada.

Ambientada na cidade de Nova York, os seis amigos concentravam-se no apartamento da personagem Mônica, local que serviu de cenário para várias das cenas marcantes da série. Embora filmada em estúdio, uma imagem do prédio, no qual os amigos se encontravam, aparecia em praticamente todos os episódios, tornando-se marca registrada e símbolo da série. Este prédio existe, continua de pé e pode ser visto por qualquer turista que estiver passando por Nova York.

domingo, 13 de setembro de 2015

TOP 5 - os sítios arqueológicos que mais me encantaram

Sempre que visito uma zona arqueológica pelo mundo, lembro-me do meu inocente desejo de infância de ser um arqueólogo. Desejo, muito provavelmente, inspirado por um dos meu heróis preferidos naquela época: Indiana Jones. Como uma típica criança sonhadora, eu imaginava a profissão como uma grande aventura repleta de impressionantes descobertas de segredos enterrados pelo tempo. Não estranhamente, as matérias escolares que estudavam as civilizações antigas, como as romana, grega e egípcia, me fascinavam bastante. E lembro-me bem da minha frustração quando soube que não estudaríamos as civilizações Inca e Maia por não haver tempo.

sábado, 12 de setembro de 2015

Roteiro de um dia em Lima

Quando alguém resolve conhecer o Peru, é comum incluir Cusco como destino principal e passar por Lima apenas como ponto de conexão. E, embora toda a região do Vale Sagrado seja realmente o pronto alto de uma viagem pelo país, a sua capital, sem dúvidas, merece uma maior atenção. Infelizmente, meu plano inicial de passar dois dias na cidade foi atrapalhado por questões logísticas envolvendo a emissão do trecho aéreo utilizando milhas e acabamos tendo apenas um único dia para experimentar os sabores de Lima.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Machu Picchu: uma experiência inesquecível

E o dia mais esperado da viagem ao Peru havia chegado... Finalmente, iríamos adentrar a tão icônica cidade perdida dos Incas!!

Mas contrariando toda a nossa torcida para que aquele dia fosse tão ensolarado quanto o anterior, ao abrir as cortinas da janela, várias nuvens pesadas já tomavam conta do céu e gotas de chuva já caiam sobre o caudaloso rio de Aguas Calientes. Pelo visto, o sol dificilmente apareceria naquele dia. E, a partir daí, já comecei a ficar um pouco ansioso, com medo de não conseguir apreciar todo o esplendor de Machu Picchu. No entanto, quem estiver pretendendo conhecer o lugar na época das chuvas deve ter em mente que há uma chance alta do dia escolhido para a visita amanhecer chuvoso. A natureza, não se controla!!

A partir daquele momento, só nos restava torcer para que as nuvens se dissipassem um pouco e não atrapalhasse o passeio. Já na fila para pegar o ônibus que subiria a montanha, compramos nossas capas de chuva e iniciamos o trajeto pela estrada estreita e repleta de curvas que sobe até a cidade perdida. Aqui, o visual já é incrível e, de certa forma, as inúmeras nuvens que abraçavam as montanhas já começavam a dar uma atmosfera cada vez mais mística ao lugar...



domingo, 30 de agosto de 2015

Como visitar Machu Picchu por conta própria

Neste post pretendo apresentar o passo a passo para quem estiver planejando uma visita a Machu Picchu, desde a compra do ingresso até o melhor meio de transporte para se chegar lá por conta própria. Já para aqueles que preferem contratar alguma agência de viagem e deixar tudo por conta dela, há várias opções na própria cidade de Cusco, onde se pode adquirir o ingresso e garantir um ônibus turístico com guia que o levará num bate-e-volta até Machu Picchu. Mas fica a lembrança: a cidade perdida não fica tão perto de Cusco e ir e voltar no mesmo dia, além de cansativo, limitará bastante seu tempo num dos lugares mais fantásticos do mundo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Cruzando o impressionante Vale Sagrado Inca em direção a Aguas Calientes

O que falar sobre o Vale Sagrado Inca? Quando programei esta viagem ao Peru, meu objetivo principal era conhecer Machu Picchu, mas eu não tinha ideia de que, antes de chegar a este lugar que, sem dúvida, é o ápice da viagem, eu iria me surpreender tão positivamente pelo que havia pelo caminho: Pisac e Ollantaytambo, dois sítios arqueológicos não tão famosos, não tão badalados, mas incrivelmente belos. Aliás, toda a região, todo o verde e todas as montanhas que compõem a paisagem do Vale Sagrado são extraordinariamente bonitos. Uma área geograficamente adequada para o cultivo de subsistência do povo inca, com seu solo fértil e seu longo período de chuvas, além de, por estar localizada em uma região isolada e de difícil acesso, proporcionar uma defesa natural contra possíveis invasores.

sábado, 22 de agosto de 2015

Cusco, o "umbigo do mundo"

Para quem pretende ir a Cusco(nome que significa "umbigo do mundo"), deve ter em mente que ela é muito mais do que uma cidade base para quem vai conhecer o Vale Sagrado Inca. É uma bela cidade, que deve ser explorada, especialmente a pé, antes de se iniciar os passeios pelos sítios arqueológicos. Chegamos a Cusco vindo de Puno em um ônibus noturno, como descrito em posts anteriores. Chegamos antes do amanhecer e pudemos ver a cidade despertando enquanto aguardávamos o check in antecipado no nosso hotel.

sábado, 15 de agosto de 2015

O que é preciso saber para conhecer Cusco e seus arredores?

Localizada nos Andes, mais especificamente no sudeste do Vale Sagrado dos Incas, Cusco é considerada a cidade habitada mais antiga das Américas. Afinal, ela correspondia à capital do Império Inca, tendo sido invadida e subjugada pelos colonizadores espanhóis que mantiveram a cidade como importante ponto estratégico da colônia. Após vencer a batalha, os espanhóis sacramentaram sua vitória construindo prédios de arquitetura colonial sobre os palácios, templos e construções do Império Inca. E até hoje, os milhares de turistas que visitam a cidade pode ver e sentir este domínio de um povo pelo outro, representado pela rica arquitetura colonial da cidade alicerçada pelas pedras engenhosamente encaixadas pelo povo nativo. E se, em mais de uma vez, as construções espanholas sucumbiram durantes terremotos, as paredes incas, localizadas abaixo, permaneceram firmes, evidenciando o quanto avançada era a engenharia dos incríveis povos nativos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

De Copacabana, na Bolívia, até Puno, no Peru

Cheguei ao Peru por via terrestre vindo da Bolívia, mais especificamente da cidade de Copacabana, que fica bem próxima à fronteira entre os dois países. A forma escolhida por mim para fazer a travessia e a qual mais recomendo foi através de ônibus turístico (mais confortável e seguro). Fiz a reserva pela internet, ainda no Brasil, na agência Kanoo Tours (minha reserva incluiu um ônibus de La Paz até Copacabana em um dia e desta última até Puno, no Peru, no dia seguinte).

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Está esperando o que para conhecer o Peru?

Está procurando um país com uma rica história, repleto de sítios arqueológicos? O Peru tem! Quer conhecer um lugar com belíssimas paisagens naturais? O Peru também tem!! Pretende viajar para um país com uma deliciosa gastronomia? Mais uma vez, o Peru tem!!! Quer associar tudo isso numa única viagem? Está esperando o que para conhecer o Peru?

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Copacabana, Titicaca e Isla del Sol: colocando os pés no berço da civilização Inca

A pequena cidade boliviana de Copacabana localiza-se já próximo à fronteira com o Peru e é a cidade base para quem quer navegar pelo lago Titicaca e conhecer a Isla del Sol. Para quem quer ir de um país ao outro por via terrestre, passar pela cidade é quase obrigatório.

A forma mais confortável e segura de se chegar à Copacabana, partindo de La Paz, é através de ônibus turístico, reservado em alguma agência de viagem. No nosso caso, utilizamos os serviços da Kanoo Tours. Fizemos a reserva pelo site da agência, imprimimos o voucher e, no dia e hora marcados, o ônibus nos pegou em nosso hotel em La Paz. Vale ressaltar que, caso seu hotel seja afastado do centro da cidade, pode ser que a agência o oriente a ir até um local específico para pegar o ônibus. Confesso que estava receoso em relação à empresa, pois havia lido um relato, na internet, de  uma pessoa reclamando que a agência não compareceu no dia marcado. Felizmente, conosco, deu tudo certo. Pagamos U$ 40,00 por pessoa, mas o valor incluía também viagem até Puno, no Peru, a partir de Copacabana (assunto para o próximo post).

domingo, 2 de agosto de 2015

La Paz: do Mercado das Bruxas ao Valle de La Luna

Como não havia voo da companhia aérea GOL para La Paz, emitimos a passagem até Santa Cruz de la Sierra e depois compramos uma passagem até o meu destino final pelo website da Boliviana de Aviación, uma das principais companhias aéreas do país. Obviamente, havia o risco de perder o voo em caso de atrasos da companhia brasileira, mas tivemos sorte. Acabou sendo uma forma prática e barata de chegar em La Paz, até por que conseguimos emitir a passagem até Santa Cruz com milhas.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

La Paz: uma das cidades mais altas do mundo

Ao contrário do que muitos pensam e embora seja a sede do governo boliviano, La Paz não é a capital da Bolívia, mas sim Sucre (e o guia turístico que nos mostrou a cidade não pareceu muito contente quando eu cometi o erro de me referir a La Paz como capital). Viajando e aprendendo...

A cidade se localiza a 3660 m de altura e foi construída em um enorme vale, cercado de todos os lados por montanhas pertencentes à Cordilheira dos Andes. Para tentar entender como é La Paz, imagine que, no centro desse vale, a cidade começa a ser construída. No entanto, a cidade vai ficando cada vez maior e começa a se expandir pelas encostas dos montes e também na parte mais alta, já fora do vale. La Paz seria, mais ou menos, assim. Uma configuração única. Uma característica que dá ainda mais personalidade a esta cidade. Não é difícil imaginar a quantidade enorme de ladeiras em La Paz. Por quase todo o tempo, estamos descendo ou subindo.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Bolívia: por que não?

Não é raro alguém virar a cara e achar estranho quando você decide viajar para a Bolívia. E vem logo a pergunta:

"Bolívia??? Por que a Bolívia?Tem tantos outros países "mais interessantes" para se conhecer antes!!"

Bem! Depende do que você acha interessante. Eu fui à Bolívia e, embora, tenha passado apenas três dias no país, eu adorei e, certamente, voltarei!! Afinal, quero muito conhecer o famoso Salar de Uyuni. Também quero, um dia, visitar lugares nos arredores de La Paz que não pude conhecer por falta de tempo.

domingo, 26 de julho de 2015

Sobre o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia contra a Febre Amarela: quando e como solicitar?

O que muitas pessoas que estão planejando uma viagem internacional não sabem é que a entrada em alguns países específicos é condicionada ao chamado Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) contra a Febre Amarela. E, caso não o tenha, você pode ser impedido de entrar no país de destino ou até mesmo de embarcar, ainda no Brasil. 

E não aconselho ninguém a arriscar. Recentemente, um amigo com viagem marcada para a Bolívia, foi impedido, pela companhia aérea GOL, de embarcar para o seu destino, exatamente por não ter o CIVP. Vale ressaltar que ele já havia sido vacinado contra a febre amarela, mas sem o Certificado Internacional, a viagem não é possível. Portanto, se você está pretendendo viajar para algum dos países que exigem tal certificado, os seguintes passos devem ser seguidos:

sábado, 25 de julho de 2015

TOP 5 - meus museus preferidos

Para meu segundo post do TOP 5, escolhi listar os meus museus preferidos ao redor do mundo. Obviamente, determinar os melhores museus é algo extremamente subjetivo. Conheço pessoas, por exemplo, que amaram o Louvre, em Paris, e outras que não curtiram tanto. Portanto, a sua lista pode ser completamente diferente da minha, o que não desqualifica nenhuma das duas. Mas vamos lá. Abaixo, meus 5 museus preferidos (a ordem abaixo é aleatória e não significa ordem de preferência):

Dicas gerais sobre o Canadá: serviço de imigração, moeda e como é dirigir no país

Após relatar todo o nosso passeio pelo Canadá, chegou a hora de dar algumas dicas gerais sobre o país, que podem ser úteis para quem estiver planejando uma viagem até lá. Darei também alguns detalhes sobre como é dirigir por lá e como foi a nossa experiência com a Hertz, empresa na qual alugamos o carro.


01. É exigido vacinação contra a febre amarela para viajar ao Canadá?

Não. O Canadá não faz parte da lista de países com esta exigência.

02. Como é o serviço de imigração no Canadá?

Entrei no país pelo Pearson International Airport, em Toronto, o maior e mais movimentado aeroporto do país. Ao passar pelo serviço de imigração, você será questionado com aquelas perguntas de praxe: qual o motivo da viagem? com quem está indo? onde vai ficar? quanto de dinheiro está trazendo? A minha dica é: saiba o roteiro da sua viagem (algumas pessoas que estão viajando em grupo apenas seguem o fluxo sem saber direito qual a programação da viagem).Digo isso, por que fui detalhadamente questionado sobre as ordem das cidades que conheceria e qual meio de transporte utilizaria entre cada uma delas. Outra coisa: para quem fala inglês ou apenas arranha (como no meu caso), é mais tranquilo. Quem afirma não falar inglês será direcionado para um outro setor, onde os funcionários tentarão conversar com você em espanhol. O número de perguntas nesse caso pode ser maior, assim como o tempo de espera. Mas não se assustem, vi todos sendo liberados, tranquilamente, deste setor. Apenas o tempo de espera será maior.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Último dia no Canadá: Cataratas do Niagara

Quando pensamos em cataratas, logo imaginamos um lugar completamente envolto pela natureza. No caso das Cataratas do Niágara, no entanto, não é o que acontece!! Essa maravilha da natureza, formada a partir do Rio Niágara, está, na verdade, inserida em uma cidade com inúmeras construções a sua volta, sejam hotéis, lojas ou restaurantes: a cidade de Niagara Falls. Além disso, esta, que é a mais volumosa queda d´água da América do Norte, encontra-se exatamente na fronteira do Canadá com os Estados Unidos, tendo, cada país, seu grupo específico de cataratas (e já adianto que a do lado canadense é a mais bonita!!). Os dois países são unidos pela Rainbow Bridge que pode ser acessada de carro!! Muitos turistas costumam atravessar a fronteira, especialmente, para fazer compras no lado americano, onde os preços e impostos costumam ser menores. No nosso caso, ficamos apenas no lado canadense mesmo.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Café da manhã em Ottawa, almoço em Kingston e jantar em Toronto

A ideia de conhecer Ottawa surgiu quando decidi voltar de Montreal para Toronto de carro. A cidade poderia servir de base para dormir entre as duas cidades e ainda seria possível conhecer um pouco da capital canadense!! Infelizmente, nosso tempo na cidade era curto e, com a decisão de parar no Parc Omega, tivemos ainda menos tempo!! De qualquer forma, os locais mais atrativos para se conhecer em Ottawa se concentram na mesma região e um dia inteiro pode ser suficiente para conhecer o principal!! Chegamos, no entanto, às 18h e, embora ainda faltasse tempo para escurecer, a visita aos museus (National Gallery e Museu da Civilização) e ao interior do Parlamento Canadense não seria mais possível àquela hora.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Em contato com a natureza de Quebec: Mont-Tremblant e Parc Omega

Nossa road trip pelo leste canadense não havia acabado. E era dia de pegar estrada novamente rumo à região das Montanhas Laurentianas, mais especificamente até a minúscula cidade de Mont-Tremblant, um famoso centro de esportes de inverno do Canadá, mas que também é muito visitado no verão, quando diferentes tipos de atividades compatíveis com a estação podem ser praticadas!!

Começando o dia nas cataratas de Quebec City e terminando com o pôr do sol de Montreal

Era dia de retornar para Montreal, mas a apenas 10 min do nosso hotel, no sentido oposto ao nosso destino, localizava-se mais uma atração de Quebec City: as Cataratas de Montmorency, mais alta do que as Cataratas do Niágara. Para quem estiver hospedado no centro da cidade, esta atração da natureza fica a cerca de 10 Km de distância. Para quem estiver sem carro, pode-se contratar um tour que faz excursão até o local. Para quem for de carro, basta digitar no GPS: 2490 Ave Royale. Você chegará a um estacionamento pago ($11 CAD) e, a partir daqui, terá duas opções: seguir a pé, margeando o precipício no qual se encontra a queda d´água, até chegar à ponte que fica suspensa sobre a mesma; ou pegar o teleférico que te leva para baixo, em um ponto onde é possível ver a catarata de baixo para a cima (paga-se $14 CAD ida e volta e $12 CAD para apenas um trecho). Preferimos a primeira opção.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Quebec City: um pedacinho da Europa no continente americano

E, finalmente, era dia de pegar estrada até aquela que é considerada, por muitos, a mais bonita cidade do leste canadense: Quebec City, a capital da província de Quebec. Também era dia de pegar o carro, previamente, reservado na empresa Hertz e que só seria devolvido no aeroporto de Toronto no dia do retorno ao Brasil. A partir de agora, estávamos ainda mais por conta própria, sem depender de horários de trem ou avião e sem precisar mais pegar táxi!! Para facilitar, o hotel que eu havia escolhido em Montreal era não apenas central e perto de estações de metro, como também era super perto da loja da Hertz onde pegaríamos o carro (programação prévia facilita muito as coisas!!).

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Descobrindo Old Montreal

A província de Quebec tem como principal diferença, em relação ao restante do país, o fato de ter sido, inicialmente, uma colônia francesa, até que, durante a Guerra dos Sete Anos, entre França e Inglaterra, esta última conquistou o território. No entanto, até hoje, os moradores de Quebec adotam o francês como língua oficial e a influência da França sobre a província pode ser notada, especialmente, nas regiões antigas das cidades. É o que acontece com a parte antiga de Montreal, que corresponde, sem dúvidas, à área mais bonita e charmosa de toda a cidade!!

domingo, 19 de julho de 2015

De Toronto para Montreal

Após iniciar a viagem pela cidade de Toronto, havia chegado a hora de começar a conhecer outras cidades do lado leste do Canadá. Para isso, havia duas opções: viajar de trem entre as cidades ou alugar um carro. Logo percebi que trem no Canadá não é barato. E a opção de alugar um carro, dividindo o valor por três, sairia mais em conta. O único trecho no qual utilizamos o trem foi o primeiro, de Toronto para Montreal, uma vez que poderíamos viajar à noite, ganhando tempo na primeira cidade (não achei prudente começar nossa aventura de carro logo à noite).

sábado, 18 de julho de 2015

Um dia perfeito em Toronto Islands

O segundo dia em Toronto começou ensolarado, clima perfeito para o principal passeio do dia: as Toronto Islands. Para quem nunca ouviu falar, estas correspondem a pequenas ilhas localizadas no lago Ontário, ficando bem de frente ao skyline da cidade e facilmente acessada pelos serviços de Ferry que vão e voltam das ilhas, várias vezes ao dia. No verão, as Toronto Islands tornam-se um dos pontos mais visitados dos turistas e dos próprios moradores, que aproveitam o clima propício,para caminhar pelos parques, andar de bicicleta, fazer piqueniques e curtir as praias da ilha. Sim!! Toronto também tem praia no verão!!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Toronto em 360 graus

Uma das coisas interessantes em programar um roteiro de viagem é que, por mais que você pesquise e veja fotos de um lugar, a sensação que se tem quando você, finalmente, põe os pés no destino estudado pode ser completamente diferente da esperada. Foi o que aconteceu comigo em Toronto!! Confesso que, durante as minhas pesquisas, não estava muito empolgado com a cidade e acreditava que nem iria curtir tanto. Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário!!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Quem mais quer se mudar para o Canadá?

E se eu tivesse o poder de construir o país do sonhos para viver? Como eu o faria? Eu faria um país com uma excelente infra-estrutura, com ruas limpíssimas, auto-estradas de ótima qualidade e um sistema de transporte eficiente!! Faria um país seguríssimo, onde não fosse preciso existir muros nas casas, onde fosse possível sair do carro, deixando-o aberto e onde fosse possível andar pelas ruas às 3h da manhã sem o risco de ser assaltado!! Faria um país com lindas cidades e ainda daria a ele belíssimos recantos naturais!!! Mas, para tornar tudo ainda mais agradável, colocaria nele um povo super simpático, gentil e prestativo, que respeitasse e aceitasse os outros e que, no lugar de repudiar culturas e etnias diferentes, arrumasse uma forma de incluí-las da melhor forma possível!! Seria sonhar demais? Considerando que este país já existe e se chama Canadá, não seria tão impossível assim!!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

TOP 5 - as cinco paisagens mais bonitas

Aqui inicio a sessão TOP 5, na qual, a partir de um determinado tema relacionado às minhas viagens, listo, sem uma ordem específica, os meus preferidos, como por exemplo: as melhores praias, as mais bonitas igrejas, os melhores museus, etc. Obviamente, nenhuma lista é justa, uma vez que acaba sempre deixando de fora algo que merecia estar listado, além de sempre expressar uma opinião essencialmente pessoal e subjetiva. A minha lista pode ser completamente diferente da sua!! Além disso, as listas que farei se baseia apenas nos lugares que eu pude conhecer e, claramente, podem sofrer mudanças à medida que novas viagens forem sendo feitas!!

terça-feira, 14 de julho de 2015

Frida Kahlo e a Casa Azul

Entre todas as personalidades que marcaram o México no século XX, Frida Kahlo corresponde, sem dúvidas, a uma das mais icônicas, tornando-se praticamente um símbolo do país. Embora tenha morrido em 1954, sua presença na Cidade do México continua extremamente viva, especialmente na chamada Casa Azul, local de residência da pintora e que, hoje, abriga o Museu Frida Kahlo.

Teotihuacan e o mistério de uma civilização desconhecida

Imagine uma cidade muito muito antiga, datada de antes de Cristo. Imagine que a civilização, que nela morou, construiu diferentes pirâmides, sendo uma delas a terceira maior do mundo e que esta mesma civilização sumiu sem deixar vestígios. Agora imagine que esta antiga cidade se encontra na América Latina e que, até hoje, ninguém sabe que povo exatamente a habitou, construiu suas pirâmides e o que levou ao seu desaparecimento. Imaginou? Pois esta cidade, cercada de mistérios, existe. Chama-se Teotihuacan e se encontra a cerca de 50 Km da Cidade do México. E é um passeio imperdível para quem visita a capital mexicana.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cidade do México - uma bela surpresa

Após 10 horas de um merecido sono às custas do milagroso Rivotril® (com direito a passar por uma turbulência e nem perceber... ufa!!!!), aterrissamos na Cidade do México e, logo após passar pelo portão de desembarque, já nos deparamos com vários stands das companhias de táxi locais. A dica é pesquisar, em todas, o valor de uma corrida até o seu hotel (a diferença entre elas pode chegar até 50 pesos mexicanos).

domingo, 12 de julho de 2015

México - além dos estereótipos

Minha primeira visita ao México ocorreu de forma inesperada a partir de uma promoção realizada pela companhia aérea Aeroméxico, não para o seu país sede mas para Toronto, no Canadá.  No entanto, como o avião faria conexão na Cidade do México, surgiu a possibilidade de fazer stopover (procedimento que possibilita o adiamento, por alguns dias, do voo até o destino final, sem custo adicional) na capital mexicana e, como não sou de abrir mão de conhecer um novo país, abracei a chance e programei 48h na cidade.

Atenção senhores passageiros...

Há cerca de 7 anos (em novembro de 2008), eu fazia a minha primeira viagem internacional. Destino: Buenos Aires. E, embora a viagem tenha sido a trabalho e eu tenha tido pouquíssimo tempo para passear pela cidade, aquela breve tarde caminhando pela Recoleta, se encantando com o Jardim Japonês e conhecendo a Casa Rosada, foi suficiente para despertar, em mim, o desejo de mais dias como aqueles...

Dias em que eu pudesse percorrer e me perder pelas ruas de uma cidade fora do meu país, cujos habitantes falassem um outro idioma e tivessem uma outra cultura e uma outra forma de ver e perceber o mundo... dias em que eu poderia sair da minha zona de conforto, tendo que experimentar novos sabores, aprender novas formas de me comunicar, visualizar paisagens estranhas aos meus olhos... dias em que teria que aprender um pouco mais sobre histórias diferentes de povos diferentes de lugares diferentes... dias em que eu seria surpreendido por um clima completamente diferente do habitual, por estilos de vida estranhos ao que eu aprendi como "normal", por pontos de vistas diferentes dos meus, mas, não por isso, errados... e, finalmente, dias em que eu teria que enfrentar meus medos, entre os quais, o medo do único meio possível para se chegar à maioria dos destinos: o avião...

Pois é, para alguém apaixonado por viajar, é estranho que, ao mesmo tempo, exista um pânico tão grande de avião... mas, como sempre costumo dizer: meu prazer em viajar transcende e supera meu medo de voar... e , é por isso, que após aquele mês de novembro de 2008, eu não parei mais...

Nos últimos 8 anos, mesmo dispondo de um tempo limitado por causa do meu trabalho, eu pude explorar ruínas gregas, me deliciar com a culinária italiana, navegar pelos lagos andinos, voltar à infância nos parques da Disney, sentir frio em Amsterdã, tomar café caminhando pelo Central Park, me emocionar com as belezas do Peru, reaprender a pedalar no Canadá...

De cada viagem, eu sinto que retornei mais maduro, mais inteligente e mais tolerante... quem viaja, aprende... e aprende muito mais do que história, geografia ou sobre novas culturas... aprende que o mundo é muitíssimo maior do que a bola de neve em que habitamos, aprende a expandir a mente para mil novas possibilidades, aprende que a vida pode ser muito maior do que a nossa visão limitada nos permitia perceber...

E é,por isso, que quero continuar viajando sempre... ainda tenho muitos lugares para conhecer e espero ter tempo para percorrer todos os caminhos que minha mente viciada em viajar ainda planeja... e, a partir de hoje, pretendo compartilhar minhas experiências, como viajante, nesse espaço... mesmo que seja apenas para que, um dia, no futuro que me aguarda, eu possa reler meus relatos sobre o que vivi e, assim, possa, pelo menos, sentir novamente as incríveis emoções pelas quais passei...

E que esta minha nova viagem tenha início...