Após nossa visita ao Grande Buddha, saímos da Ilha de Lantau, retornando ao centro de Hong Kong de metrô. Previamente, havíamos programado visitar o Ocean Park, parque de diversões localizado em um lugar com vista privilegiada e com inúmeras opções de diversão, incluindo montanha-russa e uma área toda dedicada a visitar ursos pandas, um dos animais mais característicos da China.
No entanto, já era tarde e como a ida até o parque (que não fica próximo do centro) nos custaria ainda mais tempo, percebemos que pagaríamos caro (não tem nada barato nessa cidade) para aproveitar muito pouco. Portanto, desistimos.
Seguimos, então, para a Ilha de Hong Kong, desta vez de metrô, com o objetivo de visitar o Hong Kong Park, um dos principais parques verdes da cidade. Depois da dificuldade que enfrentamos em caminhar pela ilha no dia anterior, estávamos mais orientados neste segundo dia.
Descemos na Admiralty Satation e seguimos até uma complexo de lojas, o Pacific Place. Aqui há escadas rolantes que te deixam exatamente na entrada do Hong Kong Park.
O mapa mostra, em destaque, o Hong Kong Park, a estação Admiralty e o Pacific Place. |
E não é que até para ter acesso ao parque urbano da ilha, você pode optar por ir por dentro de um shopping? Tem cidade mais capitalista do que Hong Kong no mundo? Não conheço!
O que não sabíamos é que é possível acessar o Pacific Place pelo subsolo, uma vez que há comunicação direta com a estação de metrô. Teria sido bem mais prático, pois, como já citei antes, não fácil caminhar pela ilha de Hong Kong.
Sobre o parque, o que posso dizer é que ele é bastante agradável, mantendo aquele contraste entre o verde no seu interior e os modernos prédios que o circundam, característicos de grandes e modernas cidades que não abrem mão de espaços como este para os seus habitantes.
O China Bank visto a partir do Hong Kong Park |
O Lippo Center visto a partir do Hong Kong Park |
Muitas fontes adornam o parque. Naqueles dias de ano novo chinês, haviam também lanternas vermelhas e dragões chineses típicos enfeitando o local. Há também um restaurante, um lago e uma área dedicada à prática do Tai Chi Chuan. Próximo a esta última, há um monumento em memória aos profissionais de saúde que morreram durante uma epidemia viral que assolou a cidade: o Fighting SARS Memorial.
Fighting SARS Memorial |
No parque, há também um aviário, com inúmeras espécies de pássaros em uma área verde isolada mais com espaço suficiente para as aves voarem em todas as direções. Vale a pena conhecer o local caso você vá até o Hong Kong Park (mas é bom estar atendo ao horário de funcionamento do aviário: das 9 às 17h).
Aviário |
Ao sair do parque, retornamos para Kowloon, com o objetivo duplo, ver o desfile de ano novo que ocorreria na Nathan Road e assistir, a partir do píer, ao famoso show de luzes que ocorre no skyline da ilha de Hong Kong e que havíamos perdido no dia anterior.
Como ainda era cedo, resolvi seguir diretamente para a Nathan Road para ver se já havia começado o desfile. Foi o meu erro. De lá, não conseguimos mais acessar o píer na hora certa (20h) para ver o show de luzes, devido à multidão e às ruas interditadas. O pouco que vimos do desfile era bastante decepcionante (como já contei no post em que falo do ano novo chinês). Mais uma vez, não conseguimos ver o show (e não conseguiríamos posteriormente). Portanto, não tenho como opinar sobre o mesmo. Uma pena!
No dia seguinte, nos aventuraríamos pela China, saindo de Hong Kong e visitando locais onde quase ninguém falava inglês. Muita coisa ainda para ser contada nas próximas postagens.
OBS:
1. Este post não recebeu qualquer tipo de patrocínio
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