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domingo, 31 de julho de 2016

Último dia em Hong Kong

Nosso último dia em território chinês foi dividido entre Hong Kong e Macau. Na verdade, o plano inicial seria passar o dia em Macau e retornar a Hong Kong apenas à noite em tempo de assistir ao show de luzes que toma conta do skyline da ilha às 20 horas (já que não havíamos conseguido assisti-lo nos dias anteriores). Tudo, no entanto, teve que ser mudado devido ao atraso no nosso barco para Macau (mais um imprevisto decorrente do Ano Novo Chinês).

Como só conseguimos vaga no barco para Macau às 13 horas, aproveitamos o tempo antes do almoço para passear por uma atração da região de Kowloon que, inicialmente, ficara fora do nosso roteiro: o Kowloon Park. Afinal, o parque urbano fica praticamente vizinho ao terminal dos ferrys (o China Ferry Terminal) o que nos permitiria gastar o nosso tempo de espera sem grandes deslocamentos.

Entrada do Kowloon Park

sábado, 23 de julho de 2016

Conhecendo Macau, a cidade onde o português e o chinês se encontram

Você sabia que é possível andar por ruas com nomes como Tomás Vieira e Francisco Xavier Pereira, visitar um local chamado Largo do Senado e tirar foto com a típica arquitetura colonial portuguesa em pleno território chinês?

Pois é! Macau, uma região autônoma chinesa (assim como Hong Kong), nos passa a sensação de termos voltado para o Ocidente e até mesmo de estarmos caminhando pelas ruas de Portugal. Afinal, a península foi colonizada por mais de 400 anos pelos portugueses e a influência está por toda parte, gerando uma familiaridade inevitável nos brasileiros que visitam o local.

Mas não se engane. Dificilmente, você encontrará algum local falando a nossa língua por lá. O mandarim é a língua mais falada e, ao que parece, o nosso português já foi esquecido. Em compensação, os nomes das antigas ruas, praças e prédios continuam em português, fazendo de Macau uma interessante e inesperada mistura cultural em território chinês.

Português na China?? Isto é Macau!

sábado, 16 de julho de 2016

Passando perrengue na China: o dia em que um grito de "I need help" nos salvou

Nossa retorno de Guilin para Hong Kong já havia sofrido turbulências quando não encontramos mais vagas no trem que pegaríamos até a cidade de Shenzhen, de onde planejávamos retornar ao nosso hotel em Hong Kong de metrô, fazendo o caminho inverso ao que percorremos na nossa ida (detalho o nosso planejamento neste post). A época de maior migração humana no planeta (o ano novo chinês) já tumultuava a nossa viagem antes mesmo de embarcarmos.

A solução encontrada: 

1. Pegar um trem de Guilin para Nanning, onde chegaríamos, às 16:24h, na estação Nanning East.

2. Seguir para o aeroporto da cidade de táxi (como a estação era nova, o serviço metroviário ainda não havia cegado até a estação. O trajeto demorou cerca de 30 a 40 minutos). 

3. Pegar, então, um avião para Shenzhen, onde chegaríamos às 22:25h, em um trajeto de pouco mais de uma hora.

4. E, do aeroporto desta cidade, seguir para Hong Kong. Pesquisando na internet, vi que o aeroporto de Shenzhen contava com metrô. Bastaria, então, pegá-lo até a fronteira em Lo Wu, onde faríamos a imigração, entrando em Hong Kong e continuando de metrô até a estação próxima ao nosso hotel. 

Um trajeto complicado, cheio de baldeações, incluindo trem, carro, avião e metrô, mas possível.

Não contávamos, entretanto, com as informações incompletas (ou erradas) sobre as cidades chinesas, o que aliado à dificuldade em encontrar alguém que falasse inglês, nos colocou na situação que conto abaixo:

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Conhecendo a cidade chinesa de Guilin

Embora seja uma cidade realmente grande, com mais infra-estrutura do que Yangshuo, Guilin acaba servindo mais como ponto de partida para quem quer fazer o Li River Cruise. Dotada de aeroporto, duas estações de trem e terminal de ônibus, é em Guilin que os turistas chegam antes de partir para Yangshuo.

Mas a cidade chinesa também tem suas próprias atrações, com destaque para os belos Pagodes do Sol e da Lua, torres com arquitetura típica da Asia, comuns em países como China e Japão, e, em geral, associados à função religiosa. Além dos pagodes, destacam-se: o Elephant Trunk Hill, uma formação rochosa que lembra a tromba de um elefante mergulhando no rio Li; o Seven Star Park, um parque verde no meio da cidade; e a Reed Flute Cave, uma popular caverna da região.

Pagodes do Sol e da Lua em Guilin

sábado, 9 de julho de 2016

O que fazer em Yangshuo

Após o sensacional Li River Cruise, chegamos em Yangshuo e teríamos cerca de 24 horas para explorar a cidade e a região. Embora não fosse tempo suficiente para conhecer tudo que é possível, optamos pelo seguinte roteiro:

Tarde do primeiro dia: após a nossa chegada, passeio por agência de turismo até a Silver Cave, passando pela Moon Hill.

Noite do primeiro dia:  Liu Sanjie Impression Light Show.

Manhã do segundo dia: passeio pela cidade.

Yangshuo me surpreendeu assim que deixamos o barco. Pelo que havia lido sobre a cidade, a imaginava bem menor e menos desenvolvida. Além disso, devido ao feriado do ano novo, ela estava lotada de chineses. Muita gente, muito carro. Um trânsito horrível.

Yangshuo

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Como ir de Guilin para Yangshuo: o incrível Li River Cruise

Quando eu comecei a pesquisar sobre a China, após ter comprado nossa passagem para o país, um lugar me chamou a atenção e, por ser a região turística mais próxima de Hong Kong, se tornou objetivo principal do nosso roteiro: Yangshuo. Confesso que, até então, nunca ouvira falar da cidade e da região em volta de Guilin, cidade base para se chegar a Yangshuo.

O que esta região tem de tão especial? A beleza paisagística. As fotos da bela geografia que liga as cidades de Guilin a Yangshuo, através do chamado Li River Cruise, me deixou extremamente encantado. E estar lá em carne e osso foi surreal. Beleza para nunca mais sair da memória.

Li River Cruise

Guilin e Yangshuo ficam na região (ou estado ou província... não entendo muito bem a divisão geográfica do país) de Guangxi e corresponde a uma das áreas do país mais visitadas pelos próprios chineses. Ao que me pareceu, não é ainda, no entanto, um destino popular entre os ocidentais, considerando que praticamente não os vi por lá. Uma pena, uma vez que a beleza da região merece a visita.