Nosso segundo dia em Paris se iniciava com um roteiro intenso pela frente: começamos pelo Museu do Louvre; depois seguimos caminhando até a Ile de la Cité, onde está localizada a Cadetral Notre-Dame; prosseguimos, a pé, até o Hotel de Ville (prefeitura da cidade) e até a Maison de Victor Hugo (casa onde viveu o famoso escritor francês); por fim, pegamos um metrô até Montmartre, onde finalizamos o dia visitando a Sacre Coeur e caminhando pelas charmosas ruas do bairro.
Embora pareça muita coisa para um dia (e é mesmo!!), este roteiro tornou-se possível por dois motivos básicos: não pretendíamos passar muito tempo dentro do Louvre e não queríamos entrar em nenhuma das duas igrejas que visitaríamos neste dia (além de já ter conhecido o interior das duas em uma viagem anterior, já expliquei minha falta de paciência atual com igrejas em outra postagem).
Portanto, foi possível seguir todo o trajeto sem pressa, aproveitando muito mais as ruas e as fachadas dos monumentos, sem se preocupar tanto com filas e ainda economizando. Neste post, focarei em nossa visita ao Louvre e darei algumas dicas sobre o famoso museu.
Após nosso café da manhã comprado no dia anterior (já que havíamos alugado um apartamento e, portanto, tínhamos que providenciar o desjejum): torrada com geleia de frutas vermelhas, iogurte (amo os iogurtes da Europa) e suco de maçã, saímos com o dia ainda nublado (pelo menos, tivemos a sorte de não ter chovido neste dia) em direção ao Museu do Louvre.
Museu do Louvre |
Planejando sua visita ao Louvre
E não foi à toa que deixamos o museu para o início do dia. Se você não planejar bem sua visita ao Louvre, pode acabar perdendo um tempo precioso na enorme fila que pode se formar na sua entrada. E a melhor forma de se livrar desta fila é comprando o ingresso online, de modo a entrar na fila exclusiva para quem já tem o ingresso em mãos (bem mais rápida e prática). A desvantagem da compra antecipada é que você tem que escolher com antecedência o horário no qual chegará ao museu, o que, obviamente, acaba engessando o seu dia. A solução para isso: agende sua visita para a hora de abertura do museu, de modo a começar o seu dia logo por ele, estando, após a visita, livre e sem hora marcada para desfrutar a cidade.
O ingresso pode ser comprado no website oficial do Louvre. Lembre de levar o ticket impresso. E, caso ocorra algum imprevisto e você tenha que cancelar sua visita, a política de cancelamento do museu informa que o valor não é reembolsável. Este imprevisto aconteceu conosco, devido à necessidade de trocarmos a data de toda a viagem. Mandamos um e-mail para o Louvre explicando o problema (não custava nada tentar), mas eles nos reforçaram a política de não reembolso. O jeito foi comprar outros ingressos para outro dia e perder o dinheiro da primeira compra. Para a nossa surpresa, no entanto, algumas semanas depois, fui surpreendido com o reembolso da primeira compra na fatura do meu cartão de crédito. Palmas para o Louvre!
O acesso ao museu é fácil utilizando o sistema metroviário e duas estações estão bem próximas à atração: a Louvre-Rivoli (linha 1) e a Palais Royal-Musée du Louvre (linhas 1 e 7). Esta última está localizada mais perto das entradas do museu. Destas entradas, a mais utilizada, sem dúvidas, é a localizada na pirâmide central, mas há também uma outra entrada, na Passage Richelieu, um corredor localizado entre entre os prédios do museu e que liga a Rue de Rivoli ao pátio das pirâmides (veja no mapa abaixo).
E esteja atento a um detalhe importante ao montar o seu roteiro: o Louvre fecha toda terça-feira. Outra informação que pode ser útil: entre os meses de outubro e março, o acesso ao museu é grátis em todos os primeiros domingos de cada mês. No entanto, esteja atento ao foto da atração ficar superlotada nestes dias. Na minha primeira vez em Paris, tentei visitá-lo neste esquema. Cheguei ao museu meia hora após a sua abertura e o tamanho da fila era inacreditável (acho que a maior fila que já vi na vida). Foi impossível aguardar, de modo que reprogramei todo o roteiro para deixar o Louvre para o dia seguinte.
Outra dica importante: evite malas e mochilas grandes ao visitar o museu. Aliás, essa dica vale para todas as atrações de Paris desde o atentado terrorista em novembro de 2015, sendo proibido a entrada em locais públicos, carregando qualquer bagagem que exceda as medidas de 55x35x20 cm. Antes de entrar no museu, assim como em outras atrações, você também passará por um detector de metais como aqueles existentes nos aeroportos. Tudo pela segurança do turista.
E uma pergunta comum a quem vai visitá-lo pela primeira vez é: quanto tempo disponibilizar para o museu. E a resposta é extremamente variável. O museu é tão grande que pode ser preciso mais de um dia para se conhecer tudo. Se você é fanático por artes plásticas e artefatos históricos, vai acabar precisando de um dia inteiro no Louvre. O acervo do museu, além de interessantíssimo, é enorme (não à toa é o museu mais visitado do mundo). Já para aqueles (como eu) que não entendem muito de obras de arte ou que não tem muita paciência com museus, algumas horas podem ser satisfatórias. Nas duas vezes que o visitei, devo ter passado cerca de duas horas explorando suas salas.
Aliás, é fundamental, para otimizar o seu tempo, que você já chegue no museu sabendo exatamente o que quer ver. Quais obras são imperdíveis para você? Escolha-as e comece sua visita visitando cada uma delas. Na entrada, você receberá um mapa do museu (o qual acho bem confuso por sinal) que já costuma dar destaque às relíquias mais procuradas pelos turistas. Mas o prédio inteiro é um labirinto e, muito facilmente, você acabará se perdendo entre suas inúmeras salas e corredores.
E uma pergunta comum a quem vai visitá-lo pela primeira vez é: quanto tempo disponibilizar para o museu. E a resposta é extremamente variável. O museu é tão grande que pode ser preciso mais de um dia para se conhecer tudo. Se você é fanático por artes plásticas e artefatos históricos, vai acabar precisando de um dia inteiro no Louvre. O acervo do museu, além de interessantíssimo, é enorme (não à toa é o museu mais visitado do mundo). Já para aqueles (como eu) que não entendem muito de obras de arte ou que não tem muita paciência com museus, algumas horas podem ser satisfatórias. Nas duas vezes que o visitei, devo ter passado cerca de duas horas explorando suas salas.
Aliás, é fundamental, para otimizar o seu tempo, que você já chegue no museu sabendo exatamente o que quer ver. Quais obras são imperdíveis para você? Escolha-as e comece sua visita visitando cada uma delas. Na entrada, você receberá um mapa do museu (o qual acho bem confuso por sinal) que já costuma dar destaque às relíquias mais procuradas pelos turistas. Mas o prédio inteiro é um labirinto e, muito facilmente, você acabará se perdendo entre suas inúmeras salas e corredores.
Mas antes de falar sobre o nosso passeio no interior do Louvre, vale à pena também discorrer um pouco sobre o seu exterior, uma vez que a construção em que se localiza corresponde, por si só, a uma atração à parte. E alguns turistas com pouco tempo na cidade ou que não se interessam em ver as obras em exposição optam apenas por visitar a área externa do Louvre.
O que ver na área externa do Louvre
O prédio do museu foi, na verdade, um palácio onde morou a família real francesa antes da sua mudança para Versailles. Como todo palácio da França, encanta por sua beleza arquitetônica. Já no pátio central do palácio, foi construída, na década de oitenta, a pirâmide de vidro, ladeada por três pirâmides menores, e cuja fama mundial aumentou a partir do sucesso do livro O Código da Vinci, do escritor Dan Brown, e que tem o Louvre como cenário fundamental. Desta forma, todo turista quer uma foto em frente à pirâmide e, uma vez no centro de visitantes que fica abaixo da mesma, uma fila se forma para conseguir uma foto com a também famosa pirâmide invertida idealizada pelo mesmo arquiteto: o chinês I. M. Pei.
Bem em frente ao palácio, é também possível visitar mais um dos arcos triunfais de Paris: o Arco do Triunfo do Carrossel, também construído por Napoleão Bonaparte, em homenagem a uma das suas vitórias. O arco está perfeitamente alinhado com o obelisco da Praça da Concórdia, com a Champs-Élysee e com o Arco do Triunfo, fazendo parte do chamado Eixo Histórico de Paris.
E logo atrás do arco, está o Jardim das Tulherias, mais um dos inúmeros parques verdes de Paris. Inúmeras estátuas podem ser vistas ornamentando o trajeto através dos jardins. Não ficamos muito tempo por lá. Dos parques urbanos de Paris, este me parece aquele que menos mistura turistas (bem mais numerosos) com habitantes da cidade. Provavelmente, isso se deve a localização dos jardins bem próximos de várias das atrações turísticas da capital francesa.
O centro de visitantes se localiza no subterrâneo, logo abaixo da pirâmide central. Nele estão presentes:as bilheterias (para aqueles que não compraram o ingresso online), um enorme guarda-volume (para bolsas, casacos, guardas-chuvas, etc.), um setor de informações, restaurantes e cafeterias e um corredor de lojas que te deixa no salão onde se encontra a pirâmide invertida (e se você chegar ao museu assim que ele abrir e fizer questão da clássica foto com a pirâmide, sugiro que, antes de começar a explorar o museu, garanta logo a sua foto).
E foi exatamente isso que fizemos: corremos até a pirâmide invertida que estava bem pouco concorrida àquela hora e, só depois, começamos a passear pelas inúmeras sessões do Louvre. E não estou exagerando quando digo "inúmeras". Como todo turista que se preze, começamos pelo óbvio: a Mona Lisa. E aqui vou repetir o que todos falam: a pintura é bem pequena e inúmeras cabeças se amontoam em frente ao quadro para tentar fotografá-lo. Indico começar sua visita pela famosa pintura de Leonardo da Vinci, já que quanto mais cedo você chegar até ela, menos pessoas estarão se amontoando a sua frente.
Outra obra famosa que queríamos ver era a Vênus de Milo, uma estátua de cerca de 2 metros de altura cujo autor permanece desconhecido até hoje. A obra foi encontrada no século XIX durante escavações na Ilha de Milo, no Mar Egeu,e não faço ideia do porquê dela ter se tornado tão popular. É, obviamente, uma bela escultura, mas o museu está repleto de outras estátuas bem menos famosas e até mesmo mais impressionantes. Aliás, a sessão onde se encontra a Vênus de Milo é repleta de inúmeras outras esculturas e, uma vez ali, aproveitamos para apreciá-las. Confesso que adoro esta área do Louvre. As estátuas em mármore branco são sempre impressionantes.
Outra estátua famosa do Louvre, fácil de encontrar por estar estrategicamente posicionada no alto de uma escadaria por onde os visitantes acabam transitando é a Vitória de Samotrácia. Também de autor desconhecido, a escultura representa Nice, deusa grega da vitória (em grego: Nike, nome que inspirou a famosa marca de tênis).
Além das três obras destacadas acima, tínhamos outro objetivo no museu: a sessão dedicada ao Egito Antigo. Sempre tive fascinação por esta parte da história antiga e não pensei duas vezes em voltar a visitar esta sessão nesta minha segunda visita ao Louvre. A área é riquíssima, com inúmeros artefatos, sarcófagos e estátuas encontradas em escavações no Egito, incluindo múmias inteiras expostas para apreciação dos visitantes. Fascinante. No entanto, foi impossível não refletir sobre o fato de todas aquelas peças não se encontrarem no seu país de origem. O Egito tem muita coisa interessante exposta em outros países, um triste reflexo da hegemonia europeia sobre o continente africano.
Várias outras sessões podem ser do seu interesse: arte grega, romana, islâmica e oriental. Como falei antes, é possível passar um dia inteiro (ou mais), apreciando pinturas (a maioria de artistas franceses), esculturas e relíquias históricas. Entre estas relíquias, uma bem curiosa (que muitos devem ter estudado na escola) é o Código de Hamurabi, um conjunto de leis escritos em uma pedra na antiga Mesopotâmia. A pedra pode ser vista na sessão de antiguidades orientais. Desta vez, não a visitamos, uma vez que não incluímos esta sessão do Louvre no roteiro, mas fica a dica para quem se interessar.
Outra área pela qual passamos (meio sem querer: acabamos nos deparando com ela e, como já estávamos ali, por que não?) foi a dos Aposentos de Napoleão, que expõe mobiliários e peças ornamentais da França clássica.
Outro ponto a ressaltar, além das obras em exposição permanente, é a beleza do próprio prédio, com tetos, colunas, estátuas e detalhes que, muitas vezes, chamam atenção tanto quanto suas obras expostas. Afinal, não esqueçamos que o museu foi, antes, um palácio real. E, se você tiver interesse na história do próprio Louvre, é possível visitar, no andar mais subterrâneo do museu, as fundações do Louvre medieval, onde se conta um pouco da história da sua construção.
Mas como o museu é enorme e todas estas informações podem parecer confusas para quem nunca esteve por lá, irei abaixo tentar localizá-los melhor dentro do museu, com imagens retiradas do mapa interativo do Louvre acessado no site do próprio museu.
A Monalisa se localiza no primeiro andar da Ala Denon (sala 8):
A Vênus de Milo se localiza no térreo da Ala Sully (sala 18):
A Vitória de Samotrácia se localiza no primeiro andar da Ala Denon, no alto de uma escadaria (praticamente no caminho que você pegará para chegar na Mona Lisa):
O Código de Hamurabi se localiza no térreo da Ala Richelieu (sala 3):
A sessão de arte egípcia se localiza no térreo e primeiro andar da Ala Sully. A sessão de antiguidades gregas e romanas se localizam no térreo das Alas Sully e Denon e no primeiro andar da Ala Sully. A sessão de arte do Oriente Médio se localiza no térreo da Ala Richelieu. O primeiro andar da Ala Denon e o segundo andar das Alas Sully e Richelieu são todos dedicados a enorme coleção de pinturas do museu. No subterrâneo da Ala Sully, está a sessão dedicada à história do Louvre medieval.
Caso queira encontrar a localização de uma obra específica basta procurá-la no mapa interativo que linkei acima.
Ao final da nossa visita, estávamos satisfeitos. Óbvio que falta muita coisa para ser vista. Mas como esta, sem dúvidas, não será nossa última visita a Paris, retornaremos mais vezes ao museu. Àquela hora, já estávamos com fome e paramos na cafeteria do próprio museu para um lanche rápido. Chegara o momento de seguir com o nosso passeio. Próxima parada: Ile de la Cité.
Jardim das Tulherias |
Jardim das Tulherias |
Visitando as principais atrações do Louvre
O centro de visitantes se localiza no subterrâneo, logo abaixo da pirâmide central. Nele estão presentes:as bilheterias (para aqueles que não compraram o ingresso online), um enorme guarda-volume (para bolsas, casacos, guardas-chuvas, etc.), um setor de informações, restaurantes e cafeterias e um corredor de lojas que te deixa no salão onde se encontra a pirâmide invertida (e se você chegar ao museu assim que ele abrir e fizer questão da clássica foto com a pirâmide, sugiro que, antes de começar a explorar o museu, garanta logo a sua foto).
Hall de Napoleão (centro de visitantes), abaixo da pirâmide central. |
E foi exatamente isso que fizemos: corremos até a pirâmide invertida que estava bem pouco concorrida àquela hora e, só depois, começamos a passear pelas inúmeras sessões do Louvre. E não estou exagerando quando digo "inúmeras". Como todo turista que se preze, começamos pelo óbvio: a Mona Lisa. E aqui vou repetir o que todos falam: a pintura é bem pequena e inúmeras cabeças se amontoam em frente ao quadro para tentar fotografá-lo. Indico começar sua visita pela famosa pintura de Leonardo da Vinci, já que quanto mais cedo você chegar até ela, menos pessoas estarão se amontoando a sua frente.
Pirâmide invertida do Louvre |
A famosa Mona Lisa |
Outra obra famosa que queríamos ver era a Vênus de Milo, uma estátua de cerca de 2 metros de altura cujo autor permanece desconhecido até hoje. A obra foi encontrada no século XIX durante escavações na Ilha de Milo, no Mar Egeu,e não faço ideia do porquê dela ter se tornado tão popular. É, obviamente, uma bela escultura, mas o museu está repleto de outras estátuas bem menos famosas e até mesmo mais impressionantes. Aliás, a sessão onde se encontra a Vênus de Milo é repleta de inúmeras outras esculturas e, uma vez ali, aproveitamos para apreciá-las. Confesso que adoro esta área do Louvre. As estátuas em mármore branco são sempre impressionantes.
Vênus de Milo |
E muitas outras estátuas (na sessão de artes gregas) |
Outra estátua famosa do Louvre, fácil de encontrar por estar estrategicamente posicionada no alto de uma escadaria por onde os visitantes acabam transitando é a Vitória de Samotrácia. Também de autor desconhecido, a escultura representa Nice, deusa grega da vitória (em grego: Nike, nome que inspirou a famosa marca de tênis).
Vitória de Samotrácia |
Além das três obras destacadas acima, tínhamos outro objetivo no museu: a sessão dedicada ao Egito Antigo. Sempre tive fascinação por esta parte da história antiga e não pensei duas vezes em voltar a visitar esta sessão nesta minha segunda visita ao Louvre. A área é riquíssima, com inúmeros artefatos, sarcófagos e estátuas encontradas em escavações no Egito, incluindo múmias inteiras expostas para apreciação dos visitantes. Fascinante. No entanto, foi impossível não refletir sobre o fato de todas aquelas peças não se encontrarem no seu país de origem. O Egito tem muita coisa interessante exposta em outros países, um triste reflexo da hegemonia europeia sobre o continente africano.
Sessão egípcia |
Uma múmia. Impressionante! |
Várias outras sessões podem ser do seu interesse: arte grega, romana, islâmica e oriental. Como falei antes, é possível passar um dia inteiro (ou mais), apreciando pinturas (a maioria de artistas franceses), esculturas e relíquias históricas. Entre estas relíquias, uma bem curiosa (que muitos devem ter estudado na escola) é o Código de Hamurabi, um conjunto de leis escritos em uma pedra na antiga Mesopotâmia. A pedra pode ser vista na sessão de antiguidades orientais. Desta vez, não a visitamos, uma vez que não incluímos esta sessão do Louvre no roteiro, mas fica a dica para quem se interessar.
Outra área pela qual passamos (meio sem querer: acabamos nos deparando com ela e, como já estávamos ali, por que não?) foi a dos Aposentos de Napoleão, que expõe mobiliários e peças ornamentais da França clássica.
Aposentos de Napoleão |
Outro ponto a ressaltar, além das obras em exposição permanente, é a beleza do próprio prédio, com tetos, colunas, estátuas e detalhes que, muitas vezes, chamam atenção tanto quanto suas obras expostas. Afinal, não esqueçamos que o museu foi, antes, um palácio real. E, se você tiver interesse na história do próprio Louvre, é possível visitar, no andar mais subterrâneo do museu, as fundações do Louvre medieval, onde se conta um pouco da história da sua construção.
O teto do Louvre já é uma obra de arte! |
A Mona Lisa não é a única pintura do Louvre. É possível gastar apenas um dia nas sessões que expõem o acervo de pinturas do museu. |
Mas como o museu é enorme e todas estas informações podem parecer confusas para quem nunca esteve por lá, irei abaixo tentar localizá-los melhor dentro do museu, com imagens retiradas do mapa interativo do Louvre acessado no site do próprio museu.
Como se localizar no Louvre
O museu é, basicamente, dividido em 3 alas: Sully, Richelieu e Denon (ver abaixo). Por sua vez, cada uma delas tem 3 andares: o térreo, o primeiro e o segundo andar. Entre as 3 alas, logo abaixo do térreo, tem-se o centro de visitantes (Hall de Napoleão), onde se encontra a bilheteria e a pirâmide invertida. E ainda há o subterrâneo que conta, por exemplo, com a exposição da história do museu na Ala Sully.
As 3 alas do Louvre: Sully, Richelieu e Denon |
O Centro de Visitantes, mostrando o acesso às 3 alas do museu e a localização da Pirâmide Invertida |
A Monalisa se localiza no primeiro andar da Ala Denon (sala 8):
A Vênus de Milo se localiza no térreo da Ala Sully (sala 18):
A Vitória de Samotrácia se localiza no primeiro andar da Ala Denon, no alto de uma escadaria (praticamente no caminho que você pegará para chegar na Mona Lisa):
O Código de Hamurabi se localiza no térreo da Ala Richelieu (sala 3):
A sessão de arte egípcia se localiza no térreo e primeiro andar da Ala Sully. A sessão de antiguidades gregas e romanas se localizam no térreo das Alas Sully e Denon e no primeiro andar da Ala Sully. A sessão de arte do Oriente Médio se localiza no térreo da Ala Richelieu. O primeiro andar da Ala Denon e o segundo andar das Alas Sully e Richelieu são todos dedicados a enorme coleção de pinturas do museu. No subterrâneo da Ala Sully, está a sessão dedicada à história do Louvre medieval.
Caso queira encontrar a localização de uma obra específica basta procurá-la no mapa interativo que linkei acima.
Ao final da nossa visita, estávamos satisfeitos. Óbvio que falta muita coisa para ser vista. Mas como esta, sem dúvidas, não será nossa última visita a Paris, retornaremos mais vezes ao museu. Àquela hora, já estávamos com fome e paramos na cafeteria do próprio museu para um lanche rápido. Chegara o momento de seguir com o nosso passeio. Próxima parada: Ile de la Cité.
PARA SE PLANEJAR:
1. Museu do Louvre
Horário de funcionamento: segundas, quintas, sábados e domingos das 9 às 18h; quartas e sextas das 9 às 21:45h; fechado às terças.
Entrada: 15 euros. O áudio-guia adiciona 5 euros ao valor.
Como chegar: de metrô (linha 1 até a Estação Louvre-Rivoli ou linhas 1 e 7 até a Estação Palais Royal-Musée du Louvre)
Site oficial: http://www.louvre.fr/
OBS:
1. Os preços indicados neste post correspondem aqueles em vigência na época da viagem. Recomendo pesquisar novamente os valores das atrações na época da sua viagem.
2. Este post não recebeu nenhum tipo de patrocínio
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