Tel Aviv é a segunda maior cidade de Israel (perdendo apenas para Jerusalém) e, provavelmente, será o seu primeiro contato com o país, já que a grande maioria dos voos internacionais para Israel chegam pelo aeroporto da cidade. E, embora muitos turistas sigam direto para Jerusalém (a apenas cerca de 55 Km do aeroporto), recomendamos que você tire pelo menos um dia para explorar Tel Aviv.
Considerada o principal centro econômico do país, a cidade é bem diferente do estereótipo de Oriente Médio que temos em mente. Com seus prédios modernos e uma orla com praias populares às margens do Mediterrâneo, Tel Aviv emite um ar cosmopolita e progressista que foge de qualquer estigma tradicional.
E, se tem uma coisa que Tel Aviv não é, é tradicional. Muito pelo contrário, a cidade se orgulha de sua luta pela igualdade, figurando, atualmente, entre um dos locais que mais respeitam as diferenças no planeta. Não à toa, é considerada a capital LGBT do Oriente Médio e atrai inúmeras famílias homossexuais que buscam um local para morar sem restrições ou preconceito.
Pelas ruas da cidade, é comum ver casais homossexuais andando livremente de mãos dadas ou levando seus filhos para passear. E tudo isso sem segregação. Héteros, gays, trans, todos convivem livremente. E, assim, Tel Aviv se apresenta como uma ilha de tolerância em meio a uma das regiões mais conservadoras do mundo.
Mas não apenas de modernidade vive a cidade litorânea. Na extremidade sul da sua orla, é possível visitar a antiga cidade portuária de Jaffa (ou Yaffa), com seus prédios históricos. Na verdade, Jaffa, com sua população predominantemente árabe, era tudo que existia ali até o início do século XX, quando Tel Aviv começou a ser construída pelos judeus. Com o tempo, a segunda cresceu tanto que acabou absorvendo Jaffa como um bairro seu, até que, em 1950, os dois municípios se fundiram em um só.
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Jaffa vista da orla de Tel Aviv |
Mas como foi exatamente que chegamos a Tel Aviv e o que fizemos por lá?