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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

O que fazer em Santa Cruz de la Sierra

Fazendo uma analogia, Santa Cruz de la Sierra estaria para a Bolívia, assim como São Paulo está para o Brasil, uma vez que ela pode ser citada como a cidade mais cosmopolita do país boliviano. De qualquer modo, do ponto de vista turístico, nem sei se esta comparação é justa, já que, acredito, São Paulo tem muito mais atrações a oferecer do que Santa Cruz.

No entanto, é por esta cidade que muitos brasileiros chegarão à Bolívia indo de avião, de forma que, em alguns casos, a conexão pela cidade pode ser mais extensa do que o desejado, obrigando o visitante a se hospedar pelo menos uma noite por lá. E, como no mundo do turismo "nada se perde, tudo se aproveita" é importante saber o que se tem para fazer na cidade. 

Santa Cruz de la Sierra

No nosso caso, chegamos a Santa Cruz de la Sierra vindos de Tarija de avião e precisamos pernoitar por lá, para pegar nosso voo para o Brasil no dia seguinte. 

Logo percebemos que a grande maioria das atrações da cidade se concentra no seu centro, em torno da Plaza 24 de Septiembre. E, assim, escolhemos um hotel que se localizasse nos seus arredores. São várias as opções de hospedagem nesta área.

E é exatamente a Plaza 24 de Septiembre, o coração de Santa Cruz de la Sierra. Arborizada, limpa e bem cuidada, a praça recebe um fluxo constante de pedestres ao longo do dia, havendo muito mais habitantes da cidade do que turistas entre eles.


Plaza 24 de Septiembre












Em torno da praça, encontramos as seguintes atrações: a Basílica de San Lorenzo (a catedral da cidade) e o Manzana UNO (um espaço cultural).

Começamos nosso passeio pelo Manzana UNO, localizado ao lado da Basílica de San Lorenzo. O espaço é gratuito e expõe algumas obras de arte (esculturas e quadros) de artistas bolivianos. São poucos os corredores e, rapidamente, você consegue ver tudo. Abre diariamente, das 10 às 12:30h e das 16 às 21h.

Entrada do Manzana UNO. Não fica exatamente na praça, mas na Calle Independencia


Manzana UNO








Os corredores do Manzana UNO se abrem para um grande pátio ao ar livre com algumas esculturas que chamam a atenção, como uma espécie de quadrúpede formado, basicamente, por cadeados, e a representação de uma cantora do país.

Pátio ao ar livre

Torre da catedral vista do Manzana


Escultura de cadeados. Seria um porco?


Estátua de alguma cantora e a lateral da catedral

Ao lado deste grande pátio, após atravessar a Calle Independencia, encontramos uma galeria que tinha algumas lojas de souvenirs que adoramos. Vontade de levar tudo pra casa.

Partimos, então, para a Basílica de San Lorenzo. Na catedral, é possível subir a sua torre por apenas 3 bolivianos. E lá do alto, se ter uma melhor ideia de Santa Cruz. A torre está aberta à visitação das 8 às 12h e das 15 às 18:30h.

Basílica de San Lorenzo





As torres da basílica

No interior da Basílica de San Lorenzo

No alto da torre


Santa Cruz de la Sierra vista da torre da basílica




Há também um museu de arte sacra, na catedral, mas que não tivemos o interesse de conhecer.

Horário de funcionamento do Museu de Arte Sacra da basílica

Caminhamos também pelas ruas do centro, bastante movimentadas, pelo menos em dia de semana. E resolvemos andar por cerca de 15 minutos até o Parque El Arenal, mas não vimos muita graça.

Parque El Arenal







Na verdade, a minha maior lembrança de Santa Cruz de la Sierra foi uma queda que sofri na escadaria logo em frente à catedral, diante de toda a praça. Ganhei uma lesão no punho dinheiro que me acompanhou por meses e que, mesmo agora, 10 meses depois, enquanto escrevo este post, ainda não está 100% curada.

De qualquer modo, valeu à pena bater perna pelo centro da cidade, já que isto é bem melhor do que ficar sem fazer nada no quarto de hotel, concordam?

Se tiverem mais tempo e disposição, uma outra atração de Santa Cruz é o Biocentro Guembé, localizado nos arredores de Santa Cruz (e, portanto, distante do centro). Lá funciona um resort, onde o turista pode se hospedar ou então passar um dia inteiro, usufruindo das suas mais de 10 piscinas naturais, além de ter contato com um borboletário e com espécies da fauna e flora local. Abre, diariamente, das 8:30h às 18 horas para aqueles que optarem por apenas passar o dia.

Para maiores informações, você pode consultar o site oficial do biocentro. Não consegui encontrar o valor atualizado no website, mas deve estar custando mais de 200 bolivianos pelo que andei pesquisando (não incluindo refeição).



OBS:
1. Os preços indicados neste post correspondem aqueles em vigência na época da viagem. Recomendo pesquisar novamente os valores das atrações na época da sua viagem.

2. Este post não recebeu nenhum tipo de patrocínio

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