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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Visitando o Castelo de São Jorge

No topo de uma das colinas de Lisboa, vigiando do alto o centro histórico da cidade, vemos o antigo Castelo de São Jorge, cujas muralhas, que remontam aos tempos medievais, foram testemunhas de várias passagens históricas de Lisboa ao longo dos séculos. Afinal, a fortificação assumiu função militar, esteve sob o domínio muçulmano, foi reconquistado pelos cristãos (quando ganhou o nome do padroeiro dos cruzados) e serviu de palácio para a monarquia portuguesa.

O Castelo de São Jorge

Parte desta história pode ser vista a partir da exposição de artefatos arqueológicos expostos no interior do monumento. Mas a visita ao castelo vai além disso. De suas muralhas, tem-se uma das melhores vistas da parte histórica de Lisboa e do rio Tejo. E, ao final do dia, é possível apreciar um belo por do sol a partir da fortificação.

O Rio Tejo visto do Castelo de São Jorge


Dos muitos mirantes do Castelo de São Jorge, vê-se o centro histórico de Lisboa

Sendo assim, optamos por visitar o Castelo de São Jorge já ao final do dia para poder apreciar o por do sol. E achamos a decisão bastante acertada, pois foi possível caminhar por suas muralhas sem um sol escaldante sobre nós, além de ser um horário com bem menos turistas no local. Eu até achei que haveria muitos visitantes em busca de ver o sol se pondo, mas fomos positivamente surpreendidos pela pouca quantidade de turistas.

Por do sol visto a partir do Castelo de São Jorge

Uma bela forma de finalizar um dia de passeios por Lisboa


E sem uma multidão de turistas ao nosso redor


Visitar o Castelo de São Jorge no final do dia foi uma ótima decisão


Uma vez dentro do monumento, você pode explorar as muralhas, aproveitar a vista de diversos pontos do castelo, passar um tempo admirando o centro histórico e o rio Tejo, comer algo no café do local, visitar a exposição permanente de artefatos históricos e ainda visitar a Câmera Escura. Esta última permite, a partir de um sistema óptico, a vista em tempo real e em 360 graus de vários pontos de Lisboa. Como a Câmera Escura só funciona das 10 às 17h30, já estava fechada na hora em que chegamos ao castelo.

Visitar as muralhas do castelo é uma das atividades possíveis no local


Além das muralhas, os turistas visitam também suas torres

É possível caminhar pelas muralhas


E dar de cara com lindas vistas de Lisboa






Há torres em diferentes pontos da muralha

Permitindo vistas de diversos pontos da cidade

Incluindo vistas para o Tejo

Como esta

Assim como para o centro histórico

E como chegar ao Castelo de São Jorge?


Como o monumento fica no centro histórico, é possível ir a pé até ele. Mas lembre-se de que ele fica no topo de uma colina e, portanto, será uma subida cansativa. Portanto, uma boa forma de fazer a subida é de bonde elétrico. O transporte deixará você no topo da colina, a apenas alguns metros de caminhada da entrada do castelo.

O bonde pode ser pego na Praça Martim Moniz no centro. A maioria dos turistas pegam o de número 28E. Mas, por isso mesmo, a fila é imensa (até porque, no topo da colina, visitar o castelo não é a única atividade - mais sobre isso abaixo). Foi quando vi o tamanho da fila que tive a ideia de perguntar ao condutor de um outro bonde se aquela outra linha tinha parada próxima ao castelo. 

Felizmente, ele disse que sim e, desta forma, fugimos da fila para o 28E e fomos sentados, subindo as estreitas ladeiras da colina. Infelizmente, não recordo o número deste bonde. Descemos no miradouro Porta do Sol e, de lá, caminhamos por menos de 10 minutos até o castelo (há muitas placas sinalizando o caminho).

Dentro do bonde


Subindo a colina

Chegando à parada mais próxima do castelo

No Mirante Porta do Sol


Região em torno do Mirante Porta do Sol

Entrada do Castelo de São Jorge


E aqui abro um parêntese para falar dos miradouros presentes na colina. Obviamente, eles são muitos, aproveitando a bela vista que se tem da cidade lá do alto. Além do Porta do Sol, há também o miradouro Santa Luzia e o Largo da Graça, mas que, infelizmente, não tivemos tempo de conhecer.

Próximo aos mirantes, o movimento é intenso. Há bares, cafés, restaurantes e, ao que nos pareceu, uma vida noturna agitada. Além disso, ao longo da colina que abriga o castelo de São Jorge, fica também o charmoso bairro da Alfama, onde o turista pode vistar alguma casa noturna para apreciar o tradicional fado português. Na Alfama, também de poder visitar o Panteão Nacional, outro importante monumento local.

Nossa ideia inicial, inclusive, era, após o por do sol, descer a colina a pé, seguindo pela Alfama e até jantar por lá. No entanto, após um dia intenso passeando pela cidade, estávamos exaustos e acabamos abortando esta ideia. Especialmente, quando vimos, na saída do castelo um mini-ônibus parado. Descobrimos que o mesmo faz a rota entre o centro histórico lá embaixo e o castelo e aquele seria o último do dia. Não pensamos duas vezes, e tomamos nosso assento. Para pagar a passagem, utilizamos o VivaViagem, cartão 24h de acesso ao transporte público de Lisboa.

Mini-ônibus que parte do Castelo de São Jorge, descendo a colina até o centro, mais especificamente, até a Praça da Figueira


O número do ônibus (737) e o seu itinerário

A entrada do Castelo de São Jorge custa 10 euros. O mesmo abre das 9 às 18h, de 1 de novembro a 28 de fevereiro e das 9 às 21h de 1 de  março a 31 de outubro. O último acesso ocorre 30 minutos antes do fechamento. Para  informações atualizadas, você pode acessar o site oficial.

Uma visita que, sem dúvida, vale à pena


E que merece ser considerado um dos principais monumentos nacionais de Portugal






OBS:
1. Os preços indicados neste post correspondem aqueles em vigência na época da viagem. Recomendo pesquisar novamente os valores das atrações na época da sua viagem.

2. Este post não recebeu nenhum tipo de patrocínio






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