No topo de uma das colinas de Lisboa, vigiando do alto o centro histórico da cidade, vemos o antigo Castelo de São Jorge, cujas muralhas, que remontam aos tempos medievais, foram testemunhas de várias passagens históricas de Lisboa ao longo dos séculos. Afinal, a fortificação assumiu função militar, esteve sob o domínio muçulmano, foi reconquistado pelos cristãos (quando ganhou o nome do padroeiro dos cruzados) e serviu de palácio para a monarquia portuguesa.
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O Castelo de São Jorge |
Parte desta história pode ser vista a partir da exposição de artefatos arqueológicos expostos no interior do monumento. Mas a visita ao castelo vai além disso. De suas muralhas, tem-se uma das melhores vistas da parte histórica de Lisboa e do rio Tejo. E, ao final do dia, é possível apreciar um belo por do sol a partir da fortificação.
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O Rio Tejo visto do Castelo de São Jorge |
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Dos muitos mirantes do Castelo de São Jorge, vê-se o centro histórico de Lisboa |
Como o monumento fica no centro histórico, é possível ir a pé até ele. Mas lembre-se de que ele fica no topo de uma colina e, portanto, será uma subida cansativa. Portanto, uma boa forma de fazer a subida é de bonde elétrico. O transporte deixará você no topo da colina, a apenas alguns metros de caminhada da entrada do castelo.
O bonde pode ser pego na Praça Martim Moniz no centro. A maioria dos turistas pegam o de número 28E. Mas, por isso mesmo, a fila é imensa (até porque, no topo da colina, visitar o castelo não é a única atividade - mais sobre isso abaixo). Foi quando vi o tamanho da fila que tive a ideia de perguntar ao condutor de um outro bonde se aquela outra linha tinha parada próxima ao castelo.
E aqui abro um parêntese para falar dos miradouros presentes na colina. Obviamente, eles são muitos, aproveitando a bela vista que se tem da cidade lá do alto. Além do Porta do Sol, há também o miradouro Santa Luzia e o Largo da Graça, mas que, infelizmente, não tivemos tempo de conhecer.
Próximo aos mirantes, o movimento é intenso. Há bares, cafés, restaurantes e, ao que nos pareceu, uma vida noturna agitada. Além disso, ao longo da colina que abriga o castelo de São Jorge, fica também o charmoso bairro da Alfama, onde o turista pode vistar alguma casa noturna para apreciar o tradicional fado português. Na Alfama, também de poder visitar o Panteão Nacional, outro importante monumento local.
Nossa ideia inicial, inclusive, era, após o por do sol, descer a colina a pé, seguindo pela Alfama e até jantar por lá. No entanto, após um dia intenso passeando pela cidade, estávamos exaustos e acabamos abortando esta ideia. Especialmente, quando vimos, na saída do castelo um mini-ônibus parado. Descobrimos que o mesmo faz a rota entre o centro histórico lá embaixo e o castelo e aquele seria o último do dia. Não pensamos duas vezes, e tomamos nosso assento. Para pagar a passagem, utilizamos o VivaViagem, cartão 24h de acesso ao transporte público de Lisboa.
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Mini-ônibus que parte do Castelo de São Jorge, descendo a colina até o centro, mais especificamente, até a Praça da Figueira |
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O número do ônibus (737) e o seu itinerário |
A entrada do Castelo de São Jorge custa 10 euros. O mesmo abre das 9 às 18h, de 1 de novembro a 28 de fevereiro e das 9 às 21h de 1 de março a 31 de outubro. O último acesso ocorre 30 minutos antes do fechamento. Para informações atualizadas, você pode acessar o
site oficial.
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Uma visita que, sem dúvida, vale à pena |
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E que merece ser considerado um dos principais monumentos nacionais de Portugal |
OBS:
1. Os preços indicados neste post correspondem aqueles em vigência na época da viagem. Recomendo pesquisar novamente os valores das atrações na época da sua viagem.
2. Este post não recebeu nenhum tipo de patrocínio
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